PUBLICIDADE

Milho e feijão após tabaco podem render R$ 120 milhões a produtores

Estimativa é para área de 27 mil hectares onde houve o plantio de milho e feijão após a colheita do tabaco, que inclui diversos municípios dos Campos Gerais

Imagem ilustrativa da imagem Milho e feijão após tabaco podem render R$ 120 milhões a produtores

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participou do início da colheita do milho e do feijão, cultivados após a retirada do tabaco, nas regiões produtoras do Paraná. Os grãos foram cultivados em 27 mil hectares, divididos entre 18 mil hectares com milho e 9 mil hectares com feijão, e devem render aos produtores de fumo aproximadamente R$ 120 milhões.

Para Ortigara, esta é uma alternativa de diversificação e otimização de recursos das propriedades rurais, que melhora a renda e contribui para o controle da erosão de solo, pois utiliza a resteva do tabaco para cobri-lo. O evento aconteceu em Ipiranga, na propriedade de Edenilson Scheifer, na Colônia Scheifer, na região de Ponta Grossa. O evento foi promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), na última terça-feira, dia 17. O cultivo do milho e do feijão nas áreas onde foi colhido o tabaco reduz os custos de produção dos grãos, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes aplicados no fumo. Segundo avaliação do SindiTabaco, que conduz o programa em parceria com o Governo do Estado, a produtividade média do milho nestas áreas está estimada em 6,1 toneladas por hectare, o que pode render até R$ 67 milhões. Nas áreas com feijão, a produtividade projetada é de 2,2 toneladas por hectare, com um rendimento esperado de aproximadamente R$ 52 milhões.

Para o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o programa Milho e Feijão tomou forma com o tempo e proporcionou benefícios para os produtores: “O programa Milho e Feijão tem trinta anos de história e ficou mais encorpado, sendo difundido para todos os produtores. O Paraná poderá ter geração de renda de R$ 120 milhões para os produtores. Dessa forma, consideramos os resultados obtidos positivos”, diz.

Além do Paraná, o programa é desenvolvido também em regiões produtoras de tabaco no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Somando os três estados, foram cultivados, nesta safra, 127 mil hectares de milho e 25 mil hectares de feijão, com expectativa de rendimento de R$ 520 milhões para o milho e R$ 130 milhões para o feijão. “O apoio ao programa não é uma apologia ao fumo, mas sim um incentivo à cadeia produtiva do tabaco, bastante organizada no Brasil e que tem utilizado racionalmente os recursos naturais, sendo responsável pela geração de excelente renda aos produtores, além de contribuir com arrecadação de tributos para municípios e estados”, disse Ortigara.

Lideranças demostram apoio para o programa

O prefeito de Ipiranga, e presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), Roger Selski, confirmou seu apoio ao projeto. "Nós defendemos e defenderemos iniciativas como essa do SindiTabaco, que são benéficas para a economia do nosso município", destaca. O representante da FETAEP e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipiranga, José Amauri Denck, ressaltou a importância do plantio de milho e feijão, destacando que vê com bons olhos a continuidade do programa. Já o gerente da filial da Afubra em Imbituva, Lázaro Ramon Böck, colocou-se à disposição para auxiliar os produtores. "Somos parceiros e buscamos divulgar sempre a importância da diversificação rural e seus benefícios. Estamos à disposição para auxiliar os produtores para o desenvolvimento de suas plantações de milho e feijão", informou Böck

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE SAFRA

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE