Política
Sindicato discute indicativo de greve em PG
Sindicalistas aguardarão posicionamento do Poder Executivo até a próxima quinta-feira (4/05). Data-base da categoria ‘vence’ nesta segunda-feira (1)
Afonso Verner | 29 de abril de 2017 - 06:20
Sindicalistas aguardarão posicionamento do Poder Executivo até a
próxima quinta-feira (4/05). Data-base da categoria ‘vence’ nesta segunda-feira
(1)
O Sindicato dos Servidores Municipais (SindServ) mostrou
descontentamento com a falta de proposta por parte da Prefeitura Municipal de
Ponta Grossa (PMPG) sobre a data-base do funcionalismo público. Ainda em março,
o Sindicato apresentou uma proposta de reajuste de 10% (6,5% relativos à
reposição da inflação e outros 4,5% de ganho real). A discussão foi suspensa
após a Câmara de Vereadores (CMPG) rejeitar uma iniciativa do Executivo em
renegociar a dívida do município em FGTS (Fundo de Garantia por tempo de
serviço) superior a R$ 25 milhões.
Nesta quinta e sexta-feira (27 e 28), o SindServ realizou
assembleias para discutir o assunto com a categoria. Na quinta-feira, o ato foi
realizado em frente à sede da Prefeitura e reuniu cerca de 350 servidores, já
na sexta-feira (28) foi a vez de discutir o tema com funcionários que atuam no
Hospital Amadeu Puppi. O Sindicato aguardará uma nova proposta por parte do
Executivo até a próxima quinta-feira (4) e, caso a negociação não avance, o
indicativo de greve será discutido em uma nova assembleia que ainda será
convocada.
Já na quarta-feira (3), os sindicalistas estarão na Câmara
Municipal de Ponta Grossa na tentativa de conquistar o apoio dos vereadores. “Queremos
que o Legislativo cumpra seu papel de fiscalizar e cobre o Executivo pelo cumprimento
da data-base dos servidores que, até o momento, está parada”, afirmou Martins.
O Sindicato também quer pressionar os vereadores no debate
sofre o FGTS. Na visão de Leovanir, o parcelamento do Fundo de Garantia deve
ser antes debatido com os servidores municipais para só então ser enviado para
a análise dos vereadores. “Não concordamos com o procedimento de enviar
diretamente para a Câmara, na nossa opinião o debate deve acontecer com os
servidores”, contou Martins.