Política
Vereador quer proibir malabarismo com fogo e objetos cortantes em PG
Jorge da Farmácia (PDT) propõe a proibição de malabares com fogo e objetos cortantes
Afonso Verner | 25 de julho de 2016 - 06:10
Jorge da Farmácia (PDT) propõe a proibição de malabares com fogo e objetos cortantes
A prática de malabarismo e outras artes cênicas, realizada
com objetos cortantes ou inflamáveis nas ruas de Ponta Grossa, poderá ser proibida
por lei. Tramita no Legislativo Municipal um projeto que prevê o impedimento da
prática em espaços públicos da cidade. A iniciativa é do vereador Jorge da
Farmácia (PDT) e tramita nas comissões internas da Câmara de Vereadores.
De acordo com o autor, a iniciativa prevê a proteção dos
próprios praticantes das artes e dos pedestres. “Eu ando muito pela cidade e
tive a ideia de fazer esse projeto vendo o risco que uma pessoa corre quando
passa pela faixa de pedestre enquanto o artista realiza esse tipo de prática
com malabares com fogo ou peças cortantes”, afirmou o vereador. Na visão de
Jorge, o risco é iminente tanto para o malabarista como para os pedestres.
Sobre a aplicação e fiscalização do projeto, caso ele seja
aprovado pela Câmara e sancionado pelo Poder Executivo, o vereador acredita que
a atividade pode ficar por conta da própria Guarda Municipal ou da Polícia
Militar. “Acredito que esses órgãos teriam condições de cumprir a lei e fazer
valer o que o texto prevê, afinal estamos prezando pela segurança da população”,
pondera o parlamentar.
O texto do projeto prevê que os artistas flagrados fazendo malabarismo com objetos cortantes ou inflamáveis tenham o material apreendido e paguem uma multa referente a dois VRs (valores de referência do Município), valor aproximado de R$ 120.
Lei prevê apreensão
dos materiais
O projeto de Jorge da Farmácia (PDT) também prevê a
apreensão dos materiais dos artistas. “Esse é um modo de coibir uma prática que
é perigosa para a população e também para o artista, afinal a rua não é lugar
para esse tipo de prática”, afirmou o vereador. Jorge lembra que a prática de
malabares nos cruzamentos da cidade prejudica os pedestres. “Muitas pessoas
acabam sendo obrigadas a atravessarem no meio da rua e em meio aos carros”, afirmou
o parlamentar.