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Vereador aponta que 27% dos óbitos poderiam ter sido evitados

Levantamento mostra que boa parte dos óbitos nas maternidades de PG poderia ser evitada

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Levantamento baseado em documento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que 27,31% dos 267 óbitos fetais ocorridos em PG em um período de pouco mais de cinco anos (entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de março de 2016) poderiam ter sido evitados se tivesse havido maior qualidade no atendimento às gestantes no momento do parto. Do total de 267 óbitos, as causas de 164 mortes seriam “evitáveis” (61,42%), segundo a lista. Desse total, 73 mortes (27,31% do universo de 267) poderiam ter sido “reduzíveis por adequada atenção à mulher no parto”. Se for considerar esta categoria dentro do universo dos 164 óbitos fetais evitáveis, o porcentual aumenta: 44,51%.

O levantamento foi elaborado pela assessoria do vereador Pietro Arnaud (Rede), vice-presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa, com base em documento encaminhado pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM) da Vigilância Epidemiológica da pasta da Saúde – que, por sua vez, utilizou como parâmetro a “Lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde [SUS] do Brasil (2008)”. 

O documento foi repassado a Pietro pela enfermeira Adriana Alves, do Apoio Institucional da Coordenação de Atenção Primária da Secretaria, durante oitiva realizada em 28 de abril passado, no Plenário da Câmara, à CEI das Maternidades – Comissão Especial de Investigação criada para analisar situações envolvendo o atendimento médico a gestantes e recém-nascidos em Ponta Grossa. De acordo com o levantamento, ocorreram 54 óbitos fetais em 2011, 51 em 2012, 36 em 2013, 56 em 2014, 55 em 2015 e 15 nos três primeiros meses de 2016 – totalizando 267 mortes. A indicação do óbito fetal é dada pelo fato de que, após a separação do corpo materno, o feto não respire ou mostre qualquer outra evidência de vida, tais como: batimento do coração, pulsação do cordão umbilical ou movimento efetivo dos músculos.

análise

Óbitos infantis também poderiam ter sido evitados

Outro levantamento divulgado por Adriana Alves à CEI das Maternidades diz respeito à quantidade de óbitos infantis na faixa etária de zero a um ano (0 a 6 anos; 7 a 27 dias; e 28 a 364 dias) e que cobre o mesmo período – entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de março de 2016. Em pouco mais de cinco anos, ocorreram, em PG, 287 óbitos infantis: 43 em 2011, 54 em 2012, 57 em 2013, 65 em 2014, 58 em 2015 e 10 em 2016. Desse total, 142 (49,47%) estão na categoria "causas evitáveis"; e 21 óbitos (7,31%) poderiam ter sido evitados se também tivesse havido maior qualidade no momento do parto.

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