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Prédio de 50 andares confirma o potencial imobiliário de PG

Projeto da Construtora LCS, de R$ 80 milhões, foi aprovado pelo município e as obras deverão ser iniciadas dentro de um ano

Imagem ilustrativa da imagem Prédio de 50 andares confirma o potencial imobiliário de PG

O projeto do prédio mais alto de Ponta Grossa, e um dos maiores do Paraná, está apto para ser consolidado. Após o trâmite legal junto ao município, pelo Iplan e seu Conselho, foi emitido, nesta sexta-feira (12), o alvará de construção para o ‘Vogue Square Garden’, edifício residencial de 50 pavimentos projetado pela Construtora LCS. Com um investimento orçado em R$ 80 milhões, o projeto será construído na Rua Silva Jardim, ao lado do Colégio Neo Master. As obras devem ser iniciadas dentro de um ano, com o prazo de execução em 60 meses – ou seja, até 2023 o residencial estará pronto para morar. O pré-lançamento ocorrerá dentro de 45 dias.

Segundo o arquiteto, urbanista e incorporador Luiz Eduardo Carvalho da Silveira, fundador da LCS, a intenção de construir um apartamento tão alto surgiu pela necessidade de manter uma grande área verde no terreno. “Surgiu pela ideia de proporcionar áreas de jardim e não ocupar toda a área. Do terreno de 5.088 m², a área ocupada será de 1,5 mil m², e 50% das árvores serão mantidas. Procuramos um terreno grande específico para o projeto, na região central, com arborização”, informa.

A viabilidade de um projeto como esse ocorreu pelo fato do mercado estar aquecido, e o desenvolvimento recente da cidade contribuiu para sua consolidação. Como ele explica, trata-se de um projeto de alto padrão. “Tudo iniciou com a ideia de assegurar a qualidade urbanística ambiental do local, fazendo com que as exclusivas unidades residenciais suspensas proporcionassem conforto absoluto”, destaca o arquiteto.

O estilo que será aplicado no projeto é inédito da construtora na cidade. “Escolhi o estilo neoclássico porque condiz com o terreno, contemplando a beleza das árvores nativas. O objetivo desse projeto é proporcionar emoções, encantamento e harmonia, demonstrando que linhas retas e sérias também são admiráveis. Um verdadeiro monumento consolidando a beleza arquitetônica”, afirma. “É um projeto inovador, já que a LCS quer ofertar qualidade para seus clientes".

Por ser um projeto sem igual no município, ele afirma que já foi projetado com todas as especificações que exige. A fundação, por exemplo, é diferenciada, assim como os elevadores, que serão próprios, com velocidade maior, compatível com suas dimensões. “Já submetemos para uma análise prévia do Corpo de Bombeiros e o projeto está em condições de ser aprovado pela altura”, informa. Os valores dos apartamentos ainda não foram definidos, segundo ele, já que a aprovação é muito recente.

Empreendimento se destaca no mercado pelo alto padrão

O empreendimento conta com 45 unidades suspensas, sendo uma por andar. Cada uma dessas unidades terá uma área privativa de 340 m², e todos os apartamentos terão piscina. Dependendo da configuração escolhida pelo comprador, há a opção de três ou quatro suítes, assim como de três ou quatro vagas de garagem. Como diferenciais, o prédio terá pé direito triplo, áreas de garagem separadas do prédio ‘principal’, estacionamento interno para visitantes, área de lazer completa com 1,2 mil m² (com piscina, academia, salão de festas, entre outros) e a ausência de áreas comerciais. A área construída total é de aproximadamente 25 mil metros quadrados.

Ponta Grossa consolida o 2º ciclo de verticalização

O Projeto do Vogue Square Garden consolida o ‘segundo ciclo’ de verticalização do município. Como explica o representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon) nos Campos Gerais, Helmiro Bobeck, o primeiro ciclo foi vivido há cerca de meio século, com a construção dos edifícios Vila Velha e Princesa. O segundo ciclo foi iniciado nesta década. “É uma coisa mais recente. Teve a época do primeiro ciclo, parou e agora teve esta retomada recente”, explica.

Esta evolução nos projetos foi possível com o crescimento e desenvolvimento econômico da cidade. “As pessoas estão apostando nisso e as construtoras também estão investindo. Ou para ou usa a criatividade para propiciar novos produtos para agradar seus clientes”, informa Bobeck, afirmando que o setor é favorável à verticalização dentro dos aspectos legais, obedecendo os critérios técnicos.

O Prefeito do município de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, destaca que o município também contribuiu para que os projetos mais audaciosos e amplos pudessem ser realizados, aquecendo o mercado de Ponta Grossa. “Acredito que a verticalização de Ponta Grossa é um dos principais pontos do nosso programa de desenvolvimento econômico estabelecido nos quatro anos de nossa gestão. No início do nosso trabalho tinha a limitação em relação aos prédios. Então alteramos a legislação e acredito que isso foi uma medida muito feliz”, informa.

Segundo o prefeito, a verticalização contribui na logística e na mobilidade urbana. E, para que isso fosse mais efetivo, o município agora exige estudos para a instalação dos novos projetos. “Grandes empreendimentos têm compromisso com o EIV, que é o Estudo de Impacto de Vizinhança, e para fazer prédios de grandes proporções precisa ser apresentado o estudo de impacto em mobilidade. Além disso, para esses grandes projetos, eles entram com investimentos, ajudando a Prefeitura na infraestrutura de trânsito e tráfico, e isso acaba sendo muito positivo para cidade”, conclui.

PG é a 3ª em crescimento no ranking nacional de novos edifícios

O empreendimento contribuir para o destaque de Ponta Grossa em cenário nacional no número de obras em execução. Levantamento divulgado pela e-Construmarket, através da Rede de Obras, que monitora e acompanha mais de 30 mil obras no Brasil, revelou que Ponta Grossa está entre as cidades brasileiras que tiveram o maior número de novos edifícios residenciais no período de um ano. Os números mostram que, entre os últimos trimestres de 2015 e de 2016, o município ganhou 57 novos empreendimentos. Os 86 novos empreendimentos passaram para 143. Esse incremento representa um crescimento de 66% no período de apenas 12 meses, o que coloca Ponta Grossa na terceira colocação do ranking nacional. Em todo o país apenas seis cidades cresceram acima de 50%.

Construção abriu milhares de vagas de emprego nos últimos anos

Os novos investimentos também contribuíram para o aquecimento econômico da cidade, conforme explica o prefeito Marcelo Rangel. Durante as obras, muitos empregos foram gerados, colocando o município em evidência nacional. “Isso fez com que Ponta Grossa, no passado, fosse uma das poucas cidades a ter resultado positivo no Caged e, acima de tudo, aquecer o mercado. Quando se tem emprego e renda, gira um ciclo virtuoso, mexendo em toda a cadeia, como shoppings, mercados, lojas de materiais de construção e faz com que a cidade fique mais rica”, ressalta o prefeito.

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