PUBLICIDADE

Empresários estão otimistas para a 32ª Feira de Malhas de Imbituva

Malharias já estão com quase tudo pronto para o evento que começa nesta quarta-feira. Feira atrai visitantes de outros países

Imagem ilustrativa da imagem Empresários estão otimistas para a 32ª Feira de Malhas de Imbituva
-

Empresários do setor têxtil do município de Imbituva já estão com quase tudo pronto para o evento mais esperado do ano do setor na cidade: a Feira das Malhas do município. Com a abertura oficial programada para esta quarta-feira, dia 20, serão 19 dias de feira. O evento reunirá 22 malharias do município, naquela que é considerada a maior feira da moda tricot do Paraná. Muito tradicional em toda a região, com visitantes e lojistas que vêm não só de outros estados, mas que também atrai interessados de outros países da América do Sul, em 2016 o evento chega à sua 32º edição.

Em um cenário nacional conturbado, com crise econômica e política, além de um calor fora de época, fatores que poderiam atrapalhar as vendas neste setor, nada de pessimismo entre os empresários do evento. Ao conversar com eles, se percebe muito otimismo, cada um prevendo sua margem de crescimento nas vendas por inúmeros motivos, cada um deles com suas táticas de venda. Até porque, segundo eles, apesar desse ‘veranico’, a previsão é de um inverno bastante rigoroso.

“No auge da crise política, pode atrapalhar um pouco. Mas se o frio vier como está previsto, será bastante atrativo. E sempre contamos com o público, temos uma tradição que o público vem sempre, independente da crise ou se não tem frio. E, se não tem frio, nos preparamos com roupa ‘meia estação’, até porque, hoje, o tricot é moda”, declara Soely Stadler, proprietária da Universal Malhas, empresa que participa há cerca de 20 anos do evento. Na última sexta-feira, as cinco mil peças que serão levadas para o início do evento já estavam todas embrulhadas, com a demarcação de qual prateleira aquele ‘lote’ iria ocupar. A reposição dos mais de 100 diferentes produtos será diária e a expectativa de vendas dela é de crescer, pelo menos, 10% em relação ao ano anterior.

Douglas Vicente Penteado, sócio-proprietário da Malhas Charme Tricot, que participa da Feira desde a sexta edição (ou seja, há 26 anos) aposta no histórico da feira na atração não só do consumidor final, mas também para os lojistas. “Ainda nos primeiros dias de feira devemos ter o frio. E, mesmo que esteja quente no início, todos querem chegar antes para ver os modelos primeiro. É sempre mais glamoroso, gera a expectativa, e o lojista chega na cidade e diz ‘cheguei primeiro’”, declara.

O empresário afirma que independente do clima a feira e a empresa possuem seus ‘fãs de carteirinha’, de estados como São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul. “Alguns clientes vêm até da Argentina, do Paraguai. O número de pessoas de outros países cresce ano a ano”, completa. Ele afirma que a malharia espera vender cerca de 20 mil peças na feira, volume superior às pouco mais de 15 mil comercializadas no ano passado. “As razões são a expectativa de frio e os preços congelados, já que negociamos com os fornecedores e reduzimos a margem de lucro. Nossa malharia tem mais de 300 modelos de produtos diferentes para serem oferecidos”, conclui.

Malharias impressionam pela tecnologia 

Quem vai somente à feira comprar um ou outro produto, dificilmente parou para pensar a história por detrás de uma peça de roupa daquela. O local onde tudo começa. Olhando a sede das malharias, nas ruas da região central da cidade, a aparência é de uma loja comum, com visual até residencial - nada daqueles galpões pré-moldados. Mesmo ao entrar, o cliente sequer imagina o que aquelas paredes ocultam: máquinas importadas da Europa ou do Japão, de altíssima tecnologia, capazes de produzir a peça toda, e trabalhando como uma espécie de grande impressora, ‘imprimir’ tudinho, da gola à extremidade da manga, sem costuras. Basta desenvolver a peça no software específico, passar para a mídia e espetar o ‘pen drive’ na máquina. Mas nem todas as peças saem prontas: a maior parte delas precisa dos retoques finais – e é aí que entra o toque manual. “Temos as malharias retilíneas de tricot ou crochê. Elas são feitas nas máquinas, mas não perdem o toque artesanal: são feitas peça por peça, são muito bem cuidadas e bem acabadas”, conclui Penteado

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE DINHEIRO

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE