RodoNorte vai investir mais R$ 1,1 bilhão em obras

Durante reunião ocorrida recentemente com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER/PR), a empresa apresentou o planejamento de obras até o ano de 2019. Como prioridade, ficaram definidos os trabalhos de duplicação da BR-376, conhecida popularmente como Rodovia do Café, principalmente nos trechos urbanos que recebem elevado tráfego. “A prioridade nas duplicações nesses trechos é simples. São nesses espaços que se misturam o tráfego local – da própria cidade – com o tráfego de longa distância. Um exemplo é à saída de Ponta Grossa para o Norte do Paraná. São etapas das obras que precisarão ser feitas de qualquer maneira. Então, porque não começar por elas? Iniciar duplicando isso trará maior fluidez e segurança aos municípios e usuários mais rapidamente. Fazendo isso, estaremos atendendo a um ponto importante colocado e cobrado pela empresa, que é reconhecer o que é de interesse público”, ressaltou.  

Para Moita, o momento também é decisivo e necessita ser pensado estrategicamente. “Temos que ser ainda mais assertivos. Esse será nosso último arranque de investimentos previsto. Não podemos e não devemos errar, assim como fizemos em todos esses anos de contrato”, completou o presidente.

A RodoNorte vai investir até o final de 2016 a marca de R$ 2,5 bilhões de um total de R$ 3,6 bilhões previstos no Programa de Concessão. Ou seja, serão cumpridos 70% de seus compromissos junto ao Governo do Paraná. “Esses recursos tem resultado numa mudança de patamar significativa na logística de movimentação de cargas do Estado. No atual momento que o país está vivendo, muitas lideranças acreditam que a saída é focar em infraestrutura para estimular a economia e favorecer o crescimento. E é isso que a nossa empresa vem fazendo, claro resguardando as devidas proporções”, analisa Moita. 

Entre as principais obras já entregues pela empresa estão a completa restauração de toda a malha concessionada, a duplicação da Serra do Cadeado, na BR-376, e a duplicação da PR-151, entre os municípios de Castro e Piraí do Sul. Além disso, foram construídos 97 quilômetros de terceiras faixas e outros 273 quilômetros de acostamentos. Os investimentos também contemplaram diversas melhorias para o trabalho de fiscalização, como implantação de postos de pesagem, construção de postos policiais, implantação de sistemas de monitoramento por câmeras, entre outros.

“Tudo isso estava detalhado no nosso cronograma de investimentos nesses 24 anos de concessão e foi cumprido na maior normalidade. Como estamos chegando ao final, temos que nos precaver de qualquer situação adversa. Precisamos finalizar o contrato com “gasolina” sobrando. O que isso significa? Uma condição tranquila de administração”, finalizou Moita.