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A força bruta como mecanismo do ódio

Imagem ilustrativa da imagem A força bruta como mecanismo do ódio
Reprovável, em todos os sentidos, o planejamento empregado pelo chamado ‘Grêmio Estudantil’ para a ocupação do prédio da Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nessa quarta-feira, no campus de Uvaranas. Quando o diálogo é substituído pela força física, opressão, intimidação e vandalismo, é porque a articulação intelectual é limitada ou não existe. É sintoma da falta de capacidade proativa e construtiva.
Os ponta-grossenses assistiram, atônitos, a manifestação brutal da intolerância num ambiente estritamente de formação profissional. Derrubar porta de ferro e agredir funcionário são situações verificadas em rebeliões dentro de unidades prisionais. Fazer isso no interior de uma instituição de ensino superior é inadmissível. 
As cenas registradas ontem, no campus de Uvaranas, não permitem a opinião pública a aceitar a invasão. Em outro sentido, aponta-se que a estratégia adotada pelos líderes desse movimento definitivamente manchou a imagem de todos os outros grupos que há duas semanas ocupam as escolas estaduais, mas de maneira pacífica e ordeira.
O movimento que ocupou a reitoria também exagerou na dose. Para discutir om posicionamento oficial da reitoria frente a PEC 241 e a MP do Ensino Médio, a negociação para um preço justo do Restaurante Universitário (R.U.); a reformulação do plano de assistência estudantil; a transparência dos gastos da universidade; a reformulação da segurança dentro do Campus; o apoio às ocupações dos colégios estaduais, especialmente o do Colégio Agrícola, e a suspensão imediata do Calendário Universitário, não era necessário o emprego da força bruta. Uma boa conversa levaria ao entendimento.
Repudia-se, com a mesma veemência, o envolvimento de professores em atos dessa natureza. Agem como insufladores, transformam alunos em massa de manobra, não ensinam e disseminam o mau exemplo, agindo como rebeldes sem causa. É importante a Reitoria manter aberto o diálogo. A punição para quem errou também é admitida nessas hipóteses. 
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