Cotidiano
PG deverá transformar 40% do lixo em energia
PGA deve entregar projeto de Centro de Tratamento em 45 dias
Daniel Petroski | 23 de abril de 2016 - 04:31

Ponta Grossa produz 390 toneladas de lixo por dia -
A Ponta Grossa Ambiental S/A, responsável pela concessão dos serviços de limpeza urbana do município, deve apresentar em 45 dias o projeto que detalha a viabilidade técnica e financeira para a instalação de um Centro de Tratamento de Resíduos, atendendo a uma das exigências feitas pela Prefeitura no ato da renovação do contrato por mais oito anos com a empresa em fevereiro deste ano.
A intenção é reduzir significativamente o volume de lixo que é mandado para o aterro municipal. “A partir desses dados vamos nos reunir para discutir a proposta e dar sequência a essa implantação”, comentou a atual secretária de Meio Ambiente de Ponta Grossa, Patrícia Tuma Hilgemberg.
Patrícia explica que cerca de 60% do lixo produzido na cidade é destinado para quatro associações de catadores. “Esses materiais são os que podem ser reciclados. Com o Centro de Tratamento, os 40% restantes serão submetidos à unidade para uma possível transformação em energia”, destaca. A expectativa é de, por dia, o lixo gere 17 quilowatts hora. “O levantamento exato será apresentado até o final de maio pela PGA”, complementa a secretária.
390 toneladas
Segundo informou a secretária de Meio Ambiente de Ponta Grossa, são produzidos diariamente no município 390 toneladas de lixo. Desde de março deste ano a Prefeitura colocou em prática o Programa de Coleta Seletiva nas
escolas municipais, CMEIS e outros Pontos de Entrega Voluntária (PEV), além da coleta “porta a porta” em cinco bairros. A meta é atender toda a cidade ainda no primeiro semestre de 2016
Tecnologia Térmica será empregada no Centro de Tratamento
Ainda segundo a secretária de Meio Ambiente de Ponta Grossa, Patrícia Tuma Hilgemberg, a tecnologia empregada no Centro de Tratamento de Resíduos será a térmica. “Realizei várias viagens, inclusive a Brasília no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Todo esse trabalho foi feito para ver qual tecnologia era passível de licenciamento e a térmica é. Existem diversos países que já empregam essa tecnologia há mais de 50 anos”, justificou.