Moradores criam lista para combater a prostituição | aRede
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Moradores criam lista para combater a prostituição

Moradores "cansaram" dos pontos de prostituição no Centro
Moradores "cansaram" dos pontos de prostituição no Centro -

Lista com placa e modelo de veículos que frequentam pontos de prostituição nos arredores do Cemitério Municipal é divulgada em diversos grupos no WhatsApp.

                Mensagens que circulam no WhatsApp prometem “guerra” contra os frequentadores dos arredores do Cemitério Municipal, no Centro de Ponta Grossa. A região, muito frequentada por travestis e prostitutas, possui constante movimento de carros com pessoas que vão até o local para ter relações sexuais, e funciona como ponto de prostituição há anos.

                Os moradores dos arredores cobram ações da Polícia Militar e Guarda Municipal em relação ao local, mas aparentemente a paciência dos populares acabou. Uma mensagem começou a circular no aplicativo onde mais de 40 modelos e placas de veículos de supostos frequentadores do local são divulgados.

“Esses que insistem em usar a frente de residências com crianças pequenas para seus pontos de prostituição, fique sabendo: a placa do seu carro vai ser divulgada na internet”, alerta a mensagem. “Se não acabar com a movimentação dos travestis na região, nós vamos começar a divulgar vídeos no WhatsApp mostrando quem são os frequentadores”, contou um morador que preferiu não se identificar.

                A situação da prostituição nos arredores do Cemitério São José é uma reclamação antiga de moradores. É importante destacar que a prostituição não é crime. E que, assim como os moradores têm direito de ir e vir, juridicamente, as prostitutas e travestis que trabalham naquela região também têm direito de ali permanecer. No entanto, o favorecimento da prostituição (trabalho dos chamados “cafetões”) é crime, assim como o atentado violento ao pudor (ato sexual dentro de automóvel ou exibição de genitálias) e a perturbação de sossego.

                O Portal aRede já tratou sobre o assunto em outras matérias. Como a escola danificada pelos travestis e a reclamação de moradores que convivem com a situação.

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