Suspeito de matar açougueiro se apresenta à polícia | aRede
PUBLICIDADE

Suspeito de matar açougueiro se apresenta à polícia

Acompanhado de seu advogado, suspeito entregou a arma usada no crime, prestou depoimento e responderá ao processo em liberdade

Advogado do suspeito argumenta que caso se tratou de legítima defesa | aRede/COP
Advogado do suspeito argumenta que caso se tratou de legítima defesa | aRede/COP -

Gabriel Sartini

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Acompanhado de seu advogado, suspeito entregou a arma usada no crime, prestou depoimento e responderá ao processo em liberdade

O principal suspeito de atirar e matar o açougueiro Lucas Eduardo Dias, de 23 anos, se apresentou nesta sexta-feira (28) à Seção de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial, em Ponta Grossa. Ele seria o autor dos disparos que levaram o rapaz de 23 anos a ficar internado durante alguns dias na Santa Casa de Misericórdia, onde ele morreu dias após o atentado. Um suspeito de envolvimento no caso já estava preso. O crime aconteceu na Vila Francelina no último dia 17.

O advogado que representa o suspeito, Cesar Gasparetto, argumenta que seu cliente agiu em para se defender ao ter sua casa invadida por Lucas Eduardo. “Ele agiu em legítima defesa, o suposto ladrão, com capuz, adentrou a residência chutando a porta, armado, disparou e ele, vendo aquela situação e usando dos meios que a lei lhe permite, disparou contra o ladrão que estaria tentando fazer o assalto, ou matar alguém”, explica o advogado.

À época do crime, testemunhas haviam revelado à equipe de reportagem do portal aRede e do Jornal da Manhã que, na verdade, o açougueiro teve sua casa arrombada e teria descoberto onde seus pertences estavam escondidos. Um adolescente amigo dele foi até a casa armado e tentou reaver os objetos de Lucas, mas houve confronto e o menor foi atingido no braço. Assim que ficou sabendo que o colega foi ferido, Lucas teria pego a mesma arma e também foi até o local, onde levou dois tiros no peito, conforme o relato de testemunhas e de fontes ligadas ao atendimento da ocorrência.

Sobre o adolescente que foi baleado antes de Lucas, Gasparetto comenta que “parece que era um amigo da vítima e foi numa circunstância bastante parecida, que também adentrou ao imóvel, também armado e meu cliente revidou, atingindo de raspão neste caso”. Este rapaz foi apreendido nesta semana pela PM, durante patrulhamento pela Vila Francelina, e foi encaminhado até a delegacia por portar um revólver calibre 38 – foi com esta arma que ele teria ido até a casa do suspeito.

As duas situações aconteceram na casa do cunhado do suspeito, que chegou a ser preso porque tinha em aberto um mandado de prisão por tráfico de drogas. O cliente de Gasparetto foi ouvido pela Polícia Civil, entregou um revólver calibre 32 e, depois de prestar depoimento, foi liberado por não se tratar mais de situação de flagrante. A polícia agora trabalha para concluir o inquérito e encaminhar o caso para o Poder Judiciário.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE