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Acusados de mortes no Moto Clube vão à júri nessa quinta

Alex Barbosa da Rosa e Danilo Vieira Candido serão julgados pelo Tribunal do Júri a partir das 8h30 dessa quinta-feira (23)

Alex e Danilo são apontados como comparsas de Moicano nos três assassinatos
Alex e Danilo são apontados como comparsas de Moicano nos três assassinatos -

Afonso Verner

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Alex Barbosa da Rosa e Danilo Vieira Candido serão julgados pelo Tribunal do Júri a partir das 8h30 dessa quinta-feira (23)

Dois dos três acusados de envolvimento na chacina do Moto Clube começarão a ser julgados na próxima quinta-feira (23) em Ponta Grossa. Alex Barbosa da Rosa e Danilo Vieira Candido são apontados como autores dos três homicídios e de uma tentativa de homicídio registrada no dia 12 de julho de 2015. Já Donizete José de Almeida, conhecido como Moicano e apontado como mentor dos assassinatos, conseguiu um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e, até o momento, não será julgado pelo júri.

Alex e Danilo foram presos em setembro de 2015 – ambos são acusados pelo Ministério Público (MP) de atuarem como comparsas de Moicano no crime. Danilo tem 28 anos de idade e foi detido pelos policiais civis do Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial no bairro do Xaxim em Curitiba - ele tem uma condenação por porte ilegal de arma. Já Alex Barbosa tem 22 anos de idade e trabalhava como taxista em Ponta Grossa - o rapaz é, de acordo com a defesa, réu primário.

Os três acusados pelo crime cumprem prisão preventiva na Cadeia Pública Hildebrando de Souza – os habeas corpus apresentados pelos advogados de defesa foram negados pelo Poder Judiciário. Alex, Danilo e Moicano são acusados de assassinarem Thiago de Andrade, de 31 anos, Marcelo Elias, de 31 anos, e João Paulo França Stoll, de 55 anos, após uma confusão em uma festa realizada no Moto Clube da cidade - o caso teve repercussão nacional.

De acordo com o advogado Fábio Mosoller Bonetto, responsável pela defesa de Danilo, existem várias falhas no processo e no inquérito que deverão ser expostas ao júri. “As testemunhas mudaram a versão sobre o reconhecimento do Danilo em diversas ocasiões, acredito que as - o provas do crime são frágeis e por isso vamos apresentar a tese de que o Danilo não tem qualquer participação no crime e está sendo injustiçado”, contou Fábio.

Já Alex Barbosa é representado pelos advogados Felipe Althaus e Felipe Pagano. A equipe de reportagem entrou em contato com Althaus para que o defensor comentasse a expectativa sobre a julgamento. O advogado preferiu não entrar em detalhes sobre a tese que será apresentada ao júri, mas afirmou que Alex foi acusado de maneira errônea e não tem participação no crime.

Moicano foi preso no Paraguai

Donizete José de Almeida, conhecido como Moicano, foi preso em agosto de 2015 tentando entrar no Paraguai. A prisão de Donizete foi alvo de uma força-tarefa internacional – ‘Moicano’ desapareceu desde a data do crime e só foi localizado após um delicado processo de investigação da Polícia Civil. Ao ser encontrado no Paraguai, Moicano disse ter fugido para o país vizinho porque vinha sofrendo represálias em Curitiba, onde morava.

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