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Novo contrato do transporte prevê aporte de R$ 243 mi

De acordo com a minuta divulgada pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa na semana passada, a nova concessão será dividida em dois lotes que, juntos, passam de R$ 243 milhões

O secretário Henrique do Vale em entrevista ao Grupo aRede
O secretário Henrique do Vale em entrevista ao Grupo aRede -

Marcus Benedetti

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O Poder Público de Ponta Grossa segue em preparação para a mudança da concessão do transporte coletivo na cidade. No dia 11 de junho, encerra-se o contrato com a Viação Campos Gerais (VCG) e algumas mudanças já são previstas pela Prefeitura Municipal de acordo com minuta do edital licitatório. Entre as principais novidades, está a divisão do serviço entre dois lotes, ou seja, duas concessionárias irão operar o serviço. Para isso, as empresas deverão desembolsar, juntas, um valor que chega aos R$ 243 milhões em um contrato válido por 20 anos.

O lote 1, que contempla as áreas de Uvaranas, Jardim Carvalho, Neves, Olarias e Cará-Cará, terá o valor mínimo de R$ 128.386.319,61. Por sua vez, o lote 2 atende as regiões da Nova Rússia, Boavista, Santa Paula, Contorno e Oficinas e chega a um valor de R$ 115.364.019,61. 

Em entrevista ao Grupo aRede, o secretário municipal de Infraestrutura e Planejamento Henrique do Vale explica que as concessionárias não concorrem entre si, afinal, o serviço será regulado pela Prefeitura. Entretanto, a divisão ajuda a comparar os serviços e identificar possíveis melhorias na operação. “Quando falamos em lotes, às vezes as pessoas pensam que vai ter mais de uma empresa concorrendo na mesma linha. Esse é um ponto que, antes de tudo, a gente tem um papel educativo de desmistificar. O transporte coletivo, assim como alguns outros serviços públicos, tem como característica ser um monopólio natural. Então, o que a gente estimula é a concorrência, mas em lotes e áreas diferentes da cidade”, afirma Do Vale. 

De acordo com o secretário, a responsabilidade do Poder Executivo aumenta ainda mais com a administração do Caixa por parte da Prefeitura. “Nesse momento da nova concessão os usuários vão pagar para o Poder Público e a prefeitura vai remunerar as empresas pelo tanto de quilômetros rodados, algo que nós mesmos programamos. Então, o caixa passa a ser nosso e a  responsabilidade do Poder Público pela gestão do sistema passa a ser muito maior do que é hoje”, explica. 

MODERNIZAÇÃO 

Entre as diversas mudanças previstas, outra novidade está na implementação de ar-condicionado, Wi-Fi e a adoção da bilhetagem eletrônica. “Todos os ônibus que passem a ser adquiridos pelas novas concessionárias, terão ar-condicionado. O wi-fi já pretendemos implementar um pouco antes, porque é um instrumento que pode ser instalado inclusive em ônibus mais antigos, então isso será feito pela prefeitura. Não, claro, no primeiro dia, mas no decorrer do primeiro ano de contrato já será possível trazer wi-fi para dentro dos ônibus”, esclarece o secretário.

CONCESSÃO

O projeto apresentado considerou esse período como o mais adequado ao se projetar a incorporação de veículos elétricos à frota, alinhando ainda, a implantação de tecnologias inovadoras que venham a surgir. Além disso, a alteração de matriz energética, apontada pela comunidade como necessária durante a consulta pública do transporte, necessita de investimentos maiores quando comparado aos custos de veículos à combustão, sendo o prazo de concessão importante para a diluição dos custos, diminuindo assim o impacto na tarifa. Ou seja, a adoção do prazo de 20 anos dará subsídios para uma tarifa menor, para a adoção de veículos menos poluentes e, ainda, possibilitará a implantação de soluções tecnológicas que visem aprimorar o serviço junto a população

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