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Professores e funcionários de colégios aderem à paralisação

Após aprovar a greve no último dia 22, servidores da educação se mobilizam contra reforma de Ratinho

Atividades no Colégio Regente Feijó não sofreram alteração nessa segunda-feira
Atividades no Colégio Regente Feijó não sofreram alteração nessa segunda-feira -

Da Redação

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Após aprovar a greve no último dia 22, servidores da educação se mobilizam contra reforma de Ratinho

A partir de segunda-feira (02), professores e funcionários de escola cruzaram os braços para lutar contra a reforma da previdência de Ratinho. Após deflagrar greve, em assembleia estadual, realizada no dia 22, a categoria se une aos demais servidores públicos para derrubar a PEC elaborada pelo governo estadual. Já nesta terça-feira (3), o funcionalismo da educação participará da mobilização estadual convocada pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES). O ato tem início a partir das 8h30, com concentração na Praça 19 de dezembro, em Curitiba. Já às 16h, após a mobilização, a categoria se reúne em uma assembleia, em frente ao Palácio Iguaçu, para avaliar os próximos passos do Sindicato.

Com o modelo de Ratinho, os servidores que já sofrem com salário defasado, sofreram uma grande perda. Com o aumento da alíquota de 11% para 14%, o funcionalismo perde 3% de salário. Assim serão 3% de defasagem contra 2% do reajuste. No final, as categorias perdem 1% de poder de compra. Isso inclui os já aposentados, que pagarão 14% sobre o que passar de dois salários mínimos. A proposta de Ratinho também estabelece contribuição de 14% sobre valores de aposentadoria que forem maiores que dois salários mínimos. Hoje a contribuição é de 11% sobre o que excede o teto do INSS. 

O Sindicato denuncia também as propostas para educação do governador e do Secretario da Educação, Renato Feder, que vão na contramão do Plano Nacional de Educação (PNE). O presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão, destaca que os servidores estão reforçando a mobilização para a greve e destaca que todos devem se organizar para participar do ato público estadual.

“Esse vai ser um dia muito importante na nossa luta. Nós precisamos dar uma resposta muito forte ao governador e a todos que participam deste processo de ataque aos nossos direitos. Também faremos uma grande assembleia estadual da nossa categoria. Nós precisamos fazer a luta contra a aprovação dessa reforma da previdência, ainda mais grave do que a já feita em nível nacional e também nós precisamos trabalhar como será a distribuição de aulas e também debater sobre o fechamento do ensino médio noturno”, enfatiza Professor Hermes Leão.

Colégios não aderem à greve

Em Ponta Grossa, segundo o Núcleo Regional de Educação (NRE), nenhum dos colégios suspenderam as atividades, apenas alguns professores que optaram por aderir ao movimento e não dar aulas, “foram casos pontuais”, explica a assessoria de comunicação do NRE. No Paraná, segundo informações da Secretaria Estadual de Educação (SEED), das 2.143 escolas estaduais, apenas 43 aderiram totalmente à greve, o que representa 2% das instituições, e a adesão parcial aconteceu em 281 instituições, das 2.143 escolas estaduais , o equivalente a 13%. 

Com informações  da Assessoria de Imprensa

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