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Colecionar figurinhas da Copa vira febre entre os fãs de futebol

Em sua 13ª edição, o tradicional álbum da Panini leva centenas de pessoas a colecionar as figurinhas do maior evento de Futebol do mundo

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Faltando pouco mais de um mês para a 21ª edição da Copa do Mundo FIFA, a expectativa dos apaixonados por futebol não está concentrada apenas nos jogos, mas já começou desde o lançamento do álbum de figurinhas do campeonato, que tem mobilizado colecionadores de várias partes do mundo. O mais importante torneio de futebol vai acontecer este ano na Rússia, que vai receber o evento pela primeira vez, entre 14 de junho e 15 de julho.

Como não poderia ser diferente, o álbum da Panini, que chegou à 13ª edição, traz referência ao país sede na capa, que apresenta duas versões - a tradicional e a capa dura. Das 682 figurinhas que compõe o álbum, 50 delas são ‘brilhantes’, metalizadas, com efeito holográfico e trazem os emblemas das seleções, troféu da Copa do Mundo, logotipo e mascote. Os cromos ‘comuns’ são dos atletas das 32 seleções que vão se confrontar em campo, além dos estádios e das lendas do futebol.

“O álbum deste ano está muito bom”, conta André Kogut, de 25 anos que desde os 15 começou a coleção. “Eu comecei a ver o povo trocando figurinha aí deu vontade de colecionar e como meu pai é companheiro, vem junto comigo colecionando também”, diz.

O álbum chegou às bancas em março. A versão com a capa tradicional vem de cortesia na aquisição de dez pacotes de figurinhas. O valor individual de cada pacote, com cinco cromos está saindo a R$2. O dobro da edição passada, em 2014.

Kogut conta que já gastou cerca de R$300 até agora, com cerca de 90% do álbum preenchido. Para economizar e também conseguir se desfazer das repetidas e adquirir as que faltam, a solução é trocar. Em Ponta Grossa, os colecionadores se encontram em locais pré-determinados para realizar as trocas e acabam saindo de lá levando bem mais do que figurinhas. “Nós fazemos amigos. E o interessante é que tem gente de todas as idades. Sempre é bom fazer novas amizades, além de que colecionar é prazeroso", conta.

Um exemplo de que este é um hobby que alcança todas as idades é a família da empresária Sabrine Vassão de Camargo, de 42 anos. “Eu tenho três filhos pequenos, um de dez e os gêmeos de sete anos. Na Copa passada nós já fizemos e este ano, na empolgação até meu irmão de 38 e meu afilhado de 20 também estão fazendo”, afirmou. Para ela, faltam somente quatro figurinhas para completar o álbum. “São as douradas, que são as mais difíceis”. Estas podem chegar até R$10 cada, no ‘mercado paralelo’ das trocas. Mas Sabrine revela que não está com pressa de terminar. “A sensação de ter o álbum completo é boa, mas ao mesmo tempo não é. Porque dá vontade de começar outro e não é barato. Eu estou protelando um pouco para terminar”.

O amor pelo futebol dentro e fora de campo levou também os jogadores do Operário Ferroviário a entrar na onda dos cromos da Copa. Robinho, Índio, Schumacher, Tiago Alencar e Cleyton estão na corrida para preencher as páginas.

“Divertido e angustiante”, descreve o meia Robinho sobre a sensação de abrir as embalagens das figurinhas. “Você fica na esperança que venha as que você não tem”. Para o volante Índio esta também é a melhor parte. “É o que eu mais gosto. Ver qual figurinha saiu, se eu tenho ou não, se é repetida. É muito legal”, conclui.

Robinho conta que está colecionando pela primeira vez e revela que sempre quis ter um álbum da Copa. “Eu sempre tive vontade, desde moleque, mas não tinha condições de comprar as figurinhas. E hoje, já com certa idade consegui realizar esse sonho de criança”.

Tradição desde a Copa de 70

Colecionar os cromos da Copa do Mundo virou mania mundial entre os fãs do campeonato, quando a Panini, empresa responsável pela publicação, fez o lançamento da primeira edição do álbum, na Copa de 1970, realizada no México. O torneio deste ano marca a 13ª edição do álbum. A sede da empresa fica em Modena, na Itália e atualmente ela é a principal fabricante mindial no ramo de álbuns de figurinhas. Por ser um item colecionável, os cromos são considerados de alto valor. Por isso, a distribuição nacional até os locais de venda é feita por uma empresa especializada em transporte de valores.

Bancas viraram pontos de encontro

Para facilitar a vida dos colecionadores, as bancas de revistas de Ponta Grossa se organizaram para receber os clientes que vão até lá para realizar as trocas das figurinhas repetidas. “A gente montou uma agenda e fomos pegando números de telefone e criamos um grupo no WhatsApp. Aí disponibilizamos cadeiras e mesas para que eles ficassem mais à vontade”, contou Francieli Apª. Duarte, funcionária da Ponta Banca, que fica na Praça Barão de Guaraúna. Nesta, e na Banca Ponto Azul são quase 200 pessoas que se comunicam pelo WhatsApp para combinar as trocas. “Eles mesmos combinam os horários que podem vir e com o movimento outras pessoas também vão chegando”, explica Francieli.

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