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Educadores fazem protestos em PG por morte de colegas

Mobilizações ocorreram em frente à Prefeitura de Ponta Grossa e sede do Núcleo Regional de Ensino

Protestos aconteceram nessa sexta-feira em Ponta Grossa
Protestos aconteceram nessa sexta-feira em Ponta Grossa -

 Mobilizações ocorreram em frente à Prefeitura de Ponta Grossa e sede do Núcleo Regional de Ensino

O Núcleo Sindical da APP-Sindicato de Ponta Grossa promoveu na manhã de hoje duas manifestações contra o retorno presencial das aulas e em homenagem aos educadores vítimas fatais da covid-19 na região, a professora Liziane de Souza Ribeiro, de Ponta Grossa e Giovani Vitorino Martins, da cidade de Castro.

Em frente ao Núcleo Regional de Educação, a diretora da APP-PG, Andrea Rosane de Souza, destacou que o governo comete uma arbitrariedade ao obrigar a volta às aulas no modelo presencial sem a vacinação de todos. “Fizemos uma homenagem a todas as pessoas que morreram por causa da pandemia na cidade, na região e no Brasil. Protestamos contra o descaso do governo federal e do governador Ratinho Júnior, assim como a ingerência do secretário de Estado da Educação, Renato Feder e lamentamos a insensibilidade da Prefeitura de Ponta Grossa”.

Em frente à Prefeitura de Ponta Grossa, professoras e professores fincaram cruzes no gramado e expuseram faixas de protesto. “As cruzes que colocamos em frente ao Palácio da Ronda têm o nome das escolas da região onde houve mortes e contaminações depois do retorno presencial. É um absurdo a manutenção das escolas abertas no momento em que há um agravamento da pandemia. Isso tem aumentado o risco de morte de estudantes, professores e funcionários das escolas”, disse a professora Andrea..

A vereadora Josiane Kieras, do mandato coletivo do PSOL, também esteve presente nos protestos. “Em pouco tempo de retorno ao modelo híbrido ou presencial, vidas se perderam e muitos foram contaminados. Estamos pedindo encarecidamente, implorando, para que a prefeita cancele as aulas, pois não aguentamos mais chorar as perdas de nossos colegas da Educação. Além disso, o medo toma conta dos profissionais, pois não existe protocolo de segurança que proteja devidamente as crianças. Chega de brincar com a vida das pessoas”, disse.  

A direção da APP-Sindicato destaca que, em maio passado, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) fez um estudo de caso sobre a pandemia em Ponta Grossa e recomendou medidas mais restritivas para controlara a covid-19. A nota técnica diz também que “em hipótese alguma deve haver retorno presencial das aulas na cidade, sob risco do aumento de contaminados e mortos e, inclusive, o surgimento de uma nova cepa que pode ser resistente às vacinas. “APP defende o fechamento imediato das escolas para preservar as vidas de acordo com a nota técnica do INPA”, ressaltou a professora Andrea. 

Da assessoria de imprensa

Protestos aconteceram nessa sexta-feira em Ponta Grossa
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