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CimSaúde recebe capacitação da 3ª Regional

Objetivo é melhorar o atendimento as gestantes de médio e alto risco, e seus bebês, além de diminuir os índices de mortalidade, a enfermeira da Atenção Primária

CimSaúde recebe capacitação da 3ª Regional
CimSaúde recebe capacitação da 3ª Regional -

Objetivo é melhorar o atendimento as gestantes de médio e alto risco, e seus bebês, além de diminuir os índices de mortalidade, a enfermeira da Atenção Primária

Melhorar a atuação da Rede Materno Infantil. Com esse objetivo que a equipe multiprofissional do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde) participou na manhã de hoje de uma capacitação com profissionais da 3ª Regional de Saúde. “Devido a pandemia estamos atuando como referência dessa Rede”, explica a diretora do Consórcio Pâmella Costa.

Para a enfermeira Lilian Temp Janzen, chefe Divisão de Atenção à Saúde (DVAGS), o apoio do CimSaúde nesse momento foi primordial para que as gestantes não ficassem desassistidas, já que o Hospital Regional está atendendo casos do Covid-19. “Essa colaboração está sendo essencial para a região”, destacou, lembrando que a Regional atende 12 municípios.

Para melhor atender as gestantes de médio e alto risco, e seus bebês, além de diminuir os índices de mortalidade, a enfermeira da Atenção Primária, Adriana Crivoi, e o médico Adilberto Souza Raymundo realizaram a capacitação. “Temos que atender quem está na ponta do atendimento”, avalia Adriana, ressaltando que a pandemia dificultou a aproximação e os treinamentos. “Mas com a avaliação do número de óbitos vimos que precisamos unir forças com a atenção primária, epidemiologia e atenção secundária”, esclarece.

Conforme os profissionais, a mortalidade infantil segue com números altos na Regional. Em 2018 foram 58, em 2019, 43, e no primeiro quadrimestre deste ano 19. Já a materna, foram 3, 0 e 1 respectivamente. Outras questões preocupantes, conforme o médico, são os casos de sífilis e toxoplasmose durante a gestação.

“A sífilis congênita conta com cinco casos neste primeiro quadrimestre. Mas ela  não deveria ocorrer, já que o tratamento é tranquilo. E sem o tratamento, os bebês podem ter sequelas até os cinco anos”, explica Raymundo. Já a toxoplasmose também conta com índices altos da Regional, com mais de 90 casos nos últimos dez anos. “A Regional de Curitiba, que conta com mais de 4 milhões de habitantes enumerou 130 neste mesmo período”, compara a enfermeira.

Além dessas comorbidades, os profissionais da 3ª Regional citaram ainda a importância do fluxo correto das gestantes, dos exames de rotina pré-natal, da quantidade de consultas previstas e o plano de cuidados para a continuidade na atenção primária. “Temos que nos alinhar para o verdadeiro funcionamento em Rede”, esclarece Adriana. A 3ª Regional realizou nas últimas semanas capacitações nos municípios de Arapoti, Carambeí, Palmeira e Sengés. Outros municípios devem ser atendidos nas próximas semanas.

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