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Diocese de PG vende sabão feito de óleo usado

Ação já evitou o descarte impróprio de 250 litros do produto

Os expositores têm sabão em pedra e também líquido
Os expositores têm sabão em pedra e também líquido -

O Projeto Social e Educativo Sabão Solidário, desenvolvido pela Cáritas Diocesana de Ponta Grossa, vende sabão produzido a partir de óleo de cozinha usado. A coleta do óleo começou em julho e já tirou do meio ambiente cerca de 250 litros do produto, entre julho e agosto. Em média, são recolhidos entre 100 e 150 litros por mês. O óleo é a base para a fabricação do sabão, em pedra e líquido, que é vendido a R$ 2 e a R$ 15 (embalagem de 2 litros). Os recursos obtidos estão custeando as atividades da Cáritas.

“Foi uma senhora que procurou a Cáritas e sugeriu que fizéssemos uma campanha de arrecadação de óleo usado, que ela colocaria um tambor para coleta e compraria o mesmo. Como não havia nenhum investimento e era uma ação dupla - pois, estaríamos retirando um produto de alto grau de contaminação do meio ambiente, e, iria gerar renda - foi colocado para a diretoria, que aprovou o projeto”, informou o presidente da Cáritas, diácono Gilson Camilo da Silva. O total de litros arrecadado em setembro, ainda não está fechado.

De acordo com o diácono, a campanha de arrecadação começou no início de julho. “Surgiu uma necessidade de um grupo de famílias, que trabalha com jardinagem, um projeto da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Eles estavam precisando de óleo para fazer sabão e se manter no período de inverno, quando tem pouco trabalho. Encaminhamos, então, parte do arrecadado para eles. Entrei em contato com um senhor aposentado, que faz sabão; falei para ele do no projeto de arrecadação de óleo e perguntei se ele tinha interesse em fazer uma parceria, onde nós entraríamos com o óleo e a venda do sabão. Ele aceitou”, detalhou o presidente da Cáritas, contando que, como se trata de um projeto social, o parceiro está fazendo o sabão com todos os ingredientes dele, cobrados a preço de custo.

A intenção é estender a rede de coleta a diversos pontos do comércio e às paróquias, como acontece na parceria firmada para o Programa Nota Paraná, de entrega de notas fiscais sem identificação do consumidor. “Mas, quando há uma quantidade maior (de óleo), a pessoa entra em contato e vamos buscar”, comentou o diácono. A ação está ligada diretamente a uma das áreas de atuação da Cáritas, o cuidado com a Casa Comum, o Meio Ambiente, além de contribuir para a superação da pobreza e da exclusão.  “Não podemos mensurar o resultado junto ao meio ambiente, mas, em contato com a Sanepar, a quem pedimos ajuda na divulgação do projeto nos boletos de água enviados às residências, eles nos elogiaram pela iniciativa”, acrescentou.

Por enquanto, a comercialização do sabão só é feita na sede da Cáritas, na Vila Liane, em Ponta Grossa; na Rádio Sant’Ana e na Paróquia Santa Teresinha, em Oficinas.  A Cáritas fica na rua Padre César de Buss, 335, em frente à igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O telefone é o (42) 32261165, para ligação e mensagem de WhatsApp.

A Cáritas - organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - é uma entidade de assessoramento, de promoção e atuação social, que trabalha na defesa de direitos e do desenvolvimento sustentável solidário. Fundada oficialmente em 5 de agosto de 2007, a Cáritas Diocesana de Ponta Grossa é mantida pelo Fundo Diocesano, que é parte da coleta do Domingo de Ramos em todas as paróquias, que, este ano, não ocorreu. Outra fonte de recursos é o Programa Nota Paraná. “Também devido a pandemia a arrecadação dessas notas reduziram em torno de 80%”, lamentou o diácono Gilson Camilo da Silva.

Os expositores têm sabão em pedra e também líquido
Os expositores têm sabão em pedra e também líquido Os ingredientes são óleo e soda cáustica. Tudo é feito artesanalmente O sabão vai depois em formas para enxugar
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