Servidores dos Correios fazem protesto em praça de PG

Funcionários da empresa exigem acordo com os Correios e reclamam da falta de diálogo nas negociações

Na manhã desta sexta-feira (11), servidores dos Correios se reuniram na praça Barão de Baraúna para participarem de uma manifestação contra a empresa. Cerca de 70 pessoas participaram do protesto que, após a reunião na praça, vão descer a Avenida Vicente Machado em direção ao Parque Ambiental. O principal objetivo da categoria, que está de greve há quase um mês, pede a revalidação do acordo firmado inicialmente pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O carteiro Felipe Vieira explica que a paralisação continua sem previsão de acordo. Segundo ele, o objetivo da greve é conseguir manter o acordo coletivo firmado pelo TST, pelo menos até o ano que vem, uma sentença normativa que tinha duração de dois anos com 79 cláusulas conquistadas ao longo dos anos. A empresa recorreu e o TST cancelou a validade desse acordo. Os Correios alegam ainda que não têm como continuar pagando as cláusulas do acordo.

Vieira garante que a empresa não quer negociar por motivos políticos e que amanhã está marcada uma proposta de conciliação no TST. “O argumento principal que usam é que o Correio é deficitário e não recebe um real do governo. Em 2013, inclusive repassou seus lucros para os cofres públicos. A privatização visa exclusivamente aumentar o preço do frete no Brasil, uma vez que o papel social dos Correios puxa esse preço para baixo da concorrência”, afirma ele.