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Presos na Operação Ductos ganham liberdade

Operação do Gaeco cumpriu 16 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão

Operação aconteceu na segunda-feira, em Ponta Grossa
Operação aconteceu na segunda-feira, em Ponta Grossa -

Operação do Gaeco cumpriu 16 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão

As 16 pessoas presas na Operação Ductos, deflagrada na última segunda-feira (20), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, foram colocadas em liberdade nesta sexta-feira (24). A juíza Laryssa Copack Muniz entendeu não haver necessidade de prorrogação das temporárias, numa posição contrária ao do MP, que havia entrado com pedido para mantê-los em custódia.

A operação cumpriu 16 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram emitidas pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa e incluem ainda o bloqueio de imóveis e veículos de 22 pessoas ou empresas. Os principais alvo foram os empresários e servidores da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). As buscas atingiram 37 residências e 13 empresas, incluindo cinco estabelecimentos privados (em Ponta Grossa, Cornélio Procópio, Telêmaco Borba e Curitiba) e oito da Sanepar (três em Ponta Grossa, dois em Telêmaco Borba e um em Curitiba, Santo Antônio da Platina e Cornélio Procópio). A sede da Martins Engenharia foi uma delas.

O advogado Fernando Madureira, que representa uma das empresas envolvidas em fraude em licitação praticada dentro da Sanepar, afirmou que pretende procurar a representante do Ministério Público e entregar provas e informar detalhes sobre o esquema criminoso.

Segundo Madureira, a sua cliente é uma empresa pequena que acabou se envolvendo numa grande fraude sem ter conhecimento. “Minha cliente foi contratada pela Martins Engenharia para fazer perfurações para passagem de ductos de esgoto e prestou efetivamente o serviço.  Entretanto, exigia que fossem emitidas notas fiscais com valores superfaturados e ainda, quando eram feitos depósitos na conta da empresa da minha cliente, pediam para retirar o dinheiro e devolver para os representantes da Martins Engenharia", detalha o criminalista.

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