PUBLICIDADE

Mabel quer fazer gestão com mais participação popular

Candidata do PSC destaca necessidade de participação popular e defende criação de Secretaria da Mulher

Imagem ilustrativa da imagem Mabel quer fazer gestão com mais participação popular
-

Candidata do PSC destaca necessidade de participação popular e defende criação de Secretaria da Mulher

Eleita deputada estadual em 2018 na estreia na vida pública, Mabel Canto (PSC) volta à disputa política em 2020. Ao lado de Pietro Arnaud (PSB), Mabel forma uma “frente popular” na cidade - o projeto tem o apoio político do deputado federal Aliel Machado (PSB) e do pai de Mabel, ex-prefeito e comunicador, Jocelito Canto. Nesta sexta-feira (2), Mabel foi sabatinada em uma live nas redes sociais do Jornal da Manhã e do portal aRede. 

Durante a sabatina, Mabel destacou a intenção de, se eleita, fazer um mandato mais participativo, com o chamado Conselho da Comunidade. Além disso, a deputada estadual reafirmou o compromisso com o setor feminino, já manifestado em projetos de lei na Assembleia Legislativa do Paraná, além da intenção de criar uma Secretaria da Mulher. Acompanhe abaixo a sabatina com a prefeiturável:

JM: Quais são suas propostas relacionadas à participação popular?

Mabel Canto: Tenho um mandato muito participativo com as pessoas. Gosto muito de ouvir, falar com elas e pretendo levar isso para a Prefeitura. Afinal de contas, as pessoas sempre cobram que os políticos as ouçam. Como teremos muitas decisões importantes a serem tomadas na próxima gestão, nós decidimos criar o Conselho da Comunidade. Este conselho estará reunido junto ao poder público para dar ideias, opiniões e trazer projetos sobre temas importantes para a cidade de Ponta Grossa. Alguns exemplos são os contratos do transporte coletivo e do saneamento básico. Essas temáticas não podem se limitar somente à uma equipe técnica e à prefeita. É preciso saber ouvir a comunidade. Nós podemos apresentar um projeto que a população não entenda como correto, com esse conselho, elas podem nos oferecer algo melhor. Temos que ouvir e debater, isso será muito importante na nossa gestão

JM: Quais são as propostas para fomentar a participação feminina e cuidados com a Secretaria municipal da Mulher?

Mabel: Pretendemos reorganizar e diminuir a quantidade de secretarias. A proposta é uma reforma administrativa. A Secretaria de Governo, por exemplo, deve deixar de existir. Em contrapartida, será criada a Secretaria da Mulher. Esta implementação ocorre com o objetivo de valorizar as mulheres ponta-grossenses. Sabemos que, historicamente, a mulher fica em segundo plano. Hoje já existem políticas públicas neste sentido, mas queremos tornar a mulher protagonista na nossa cidade. Tenho defendido muito essa bandeira no meu mandato como deputada estadual, com vários projetos em prol do público feminino. Na Prefeitura não será diferente, até porque podemos ter a primeira mulher eleita como prefeita em Ponta Grossa. Esta secretaria estará integrada com as demais, será um sistema de cooperação. Nós queremos incentivar as mulheres na capacitação empreendedora. A proposta é desenvolver diversos cursos financeiros, para que elas saibam promover o seu negócio. Também queremos cuidar da saúde das nossas mulheres, o que está ligado diretamente com a secretaria de saúde. O trabalho será concentrado em um imóvel onde só entrarão mulheres. Um dos objetivos é implantar um centro de atendimento, em cooperação com as autoridades, para atender as mulheres que são vítimas de violência. A mulher terá protagonismo no nosso governo.

JM: Como você encara o transporte coletivo em PG? Quais são as propostas para as praças de integração?

Mabel: As praças de integração fazem parte de um sistema que já existia na Autarquia Municipal de Trânsito [AMTT]. Para exemplificar, hoje temos os terminais e as linhas de ônibus. Geralmente, a pessoa se obriga a ir para o terminal e pegar outro ônibus que passa perto da casa dela. Esse trajeto poderia ser diminuído. A ideia é que, naquele bairro, exista uma praça pública que funcione como ponto de integração entre diferentes regiões. Um exemplo é a praça Bom Jesus, em Uvaranas. A partir deste local, será possível pegar um ônibus em direção ao Costa Rica, ao Jardim Paraíso ou para o Hospital Vicentino. A ideia é otimizar o tempo das pessoas através da mesma tarifa de ônibus.

JM: Existem outras propostas para as praças da cidade?

Mabel: Queremos estimular o desenvolvimento dessas praças. Queremos foodtrucks, comércio e investimento em infraestrutura para as crianças. A ideia é fazer a praça viver, favorecendo a circulação de pessoas. Nesses locais, teremos pontos de ônibus que não serão fechados. Para quem já foi para Curitiba, um exemplo bem conceitual seriam os tubos. Nosso projeto traz algo semelhante, mas não será fechado. Temos o sistema de cartão, que já permite a entrada no segundo ônibus sem a necessidade de outra tarifa.

JM: O sistema comporta essa proposta? Haverá limite de tempo?

Mabem: Haverá um tempo determinado. Esse sistema já foi implantado em Ponta Grossa, na região do Gralha Azul e foi considerado um modelo na época. Neste caso, o período era de 40 minutos, já que o Gralha Azul é muito longe. Essa questão deve variar conforme cada local. Isso será organizado pela Autarquia. O sistema já tem capacidade para fazer isso, basta implantar.

JM: Como você enxerga o contrato do transporte público em Ponta Grossa?

Mabel: Temos vários modelos de transporte bem sucedidos ao redor do mundo. Com isso, é preciso discutir qual deles é o melhor para Ponta Grossa. Nos últimos oito anos, perdemos cerca de 400 mil passageiros. Vivemos outra realidade, com aplicativos de locomoção, por exemplo. Para muitas pessoas, esse serviço é mais barato do que o transporte público. Teremos que encontrar um sistema cuja tarifa seja adequada, oferecendo um modelo de qualidade para que as pessoas queiram voltar ao transporte coletivo. Para isso, temos que discutir propostas. Não podemos impor nada para ninguém, já a que a prefeitura não vai decidir isso sozinha. Temos que, através do conselho, ouvir opiniões, propostas e debater qual a melhor para Ponta Grossa.

JM: Quais são as propostas da chapa para a geração de empregos na cidade?

Mabel: Me sinto muito à vontade para falar disso, já que tenho dentro da minha casa um prefeito que gerou muitos empregos. O Jocelito foi atrás de muitas indústrias na sua gestão. Uma delas foi a Tetra Pak, que gera muitos empregos aqui na cidade e é a maior arrecadadora de ICMS de Ponta Grossa até hoje. Assim como meu pai fez e a atual gestão está fazendo, vamos em busca destas indústrias. Este trabalho precisa ter continuidade. Não podemos esquecer de apoiar o empresário que já está aqui no município. Temos que ajudar aquele pequeno empreendedor do bairro, que não recebe suporte nenhum e concentra a economia dentro da sua comunidade. A nossa ideia é construir o conceito de ‘cidade empreendedora’. Com isso, podemos promover a qualificação de profissionais através de capacitação, com técnicos da prefeitura apoiando estes empresários para que eles possam desenvolver ainda mais o seu negócio. O pequeno e médio empreendedor podem gerar ainda mais empregos em Ponta Grossa.

JM: Qual será o papel do Jocelito em um possível futuro governo de Mabel Canto?

Mabel: Será meu conselheiro. Quero ouvir as pessoas, quero que elas venham me dar ideias. Um prefeito não pode governar sozinho. Meu pai, com toda a experiência que ele tem, sabe onde acertou e onde errou. Ele vai me ajudar nesse sentido, será um conselheiro. Eu e meu pai também temos alguns posicionamentos contrários e ele sabe que tenho autonomia para decidir aquilo que eu acho correto ou não. Além dele, espero que todas as pessoas da nossa cidade também me aconselhem.

JM: Como tem sido desenvolvida a parceria com o deputado federal Aliel Machado?

Mabel: O Aliel é nosso amigo. Ele é fruto de um projeto social criado pelo Jocelito prefeito. Estamos unidos porque temos um objetivo em comum, que é o bem-estar da população. O Aliel já tinha uma campanha pronta e, com toda a humildade, abriu mão de tudo isso para que o meu nome fosse colocado à disposição. Respeito muito ele. Aliel será uma parte importante da nossa campanha e vai nos ajudar como deputado federal. Uma das coisas que pesaram nessa troca é o fato do Aliel ser o nosso único representante em Brasília, já que o Sandro Alex virou secretário de infraestrutura. O Aliel tem as emendas impositivas e pode trabalhar para trazer outros recursos para a cidade. Os recursos que vêm dessas emendas serão importantes, pois temos uma situação financeira difícil na prefeitura. Portanto, vamos precisar desses investimentos para desenvolver projetos e obras aqui na cidade.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE POLÍTICA

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE