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Advogado sofre ameaça para informar paradeiro de Kiko Lobacz

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Fernando Madureira informou que tem sido ameaçado em telefonemas anônimos. Kiko tem mandado de prisão em aberto

O advogado Fernando Madureira, responsável pela defesa do vereador Luisir Lobacz, o Kiko, informou que foi ofendido e recebeu ameaças para contar a localização do parlamentar que é foragido da Justiça. Madureira disse que, através de telefonema não identificado, uma pessoa ofendeu sua honra com “diversos impropérios” e ameaçou-o de que “se não falasse onde está escondido o vereador, viriam atrás dele”. 

Madureira lamentou o episódio e disse que este caso está se tornando emblemático, pois já “me ofereceram suborno para largar a defesa” e agora seguem com ameaças.  “De qualquer forma, com ameaças ou não, só vou apresentar o Vereador quando achar oportuno”, disse o advogado. O advogado ingressou com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para revogar a prisão preventiva de Kiko.

Cassação

A Câmara Municipal de Ivaí oficializou nesta semana o pedido de cassação de Kiko. O parlamentar é apontado como principal suspeito de esfaquear e matar o empresário Everaldo Manfron - o crime foi registrado no dia 25 de janeiro e acabou sendo flagrado por câmeras de segurança. A expectativa é que o processo seja levado ao plenário até o final de março.

Kiko teve o mandado de prisão preventiva expedido pelo Poder Judiciário e é considerado como foragido. O vereador compunha a mesa diretora da Câmara e foi o mais votado na eleição de 2016 - na época ele era filiado ao MDB. Segundo o presidente da Câmara, o vereador João Schastai (PSDB), o pedido respeitará todos os procedimentos previstos no regimento interno do Legislativo. 

Início do prazo

Nesta segunda-feira (17), a denúncia da Mesa Executiva da Câmara contra Kiko foi lida - o documento pede a cassação do mandato do vereador por quebra do decoro parlamentar. Além disso, os vereadores apresentaram um decreto legislativo que revoga a licença de Lobacz do Legislativo - a revogação da licença foi necessária para tornar o processo de cassação mais rápido. 

O regimento da Câmara de Ivaí prevê que os prazos do pedido de cassação só começariam a correr quando Kiko retomasse o cargo, por isso os vereadores optaram por cassar a licença do vereador. Em seguida, a comissão processante tem cinco dias para notificar a defesa de Kiko e, após a notificação, os advogados do vereador tem 10 dias para apresentar a defesa do parlamentar.

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