Política
Audiência pública discutirá Tarifa Zero na Acipg
Encontro convocado pelo vereador Pietro Arnaud (Rede) deve discutir pontos positivos e negativos da proposta, além de tentar solucionar dúvidas de empresários sobre o tema.
Da Redação | 13 de dezembro de 2019 - 08:59
Encontro convocado
pelo vereador Pietro Arnaud (Rede) deve discutir pontos positivos e negativos
da proposta, além de tentar solucionar dúvidas de empresários sobre o tema.
A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta
Grossa (Acipg) sedia nesta sexta-feira (13), a partir das 19 horas, uma audiência
pública para analisar o projeto de lei nº 439/2019, que implementa o programa ‘Tarifa
Zero’ no transporte público. O encontro foi convocado pelo vereador Pietro
Arnaud (Rede) e deve contar com empresários locais e autoridades políticas –
entre os confirmados estão o deputado federal Aliel Machado (Rede) e o
ex-deputado Marcio Pauliki (SD).
O objetivo é sanar dúvidas em relação à proposta, de autoria
da Prefeitura de Ponta Grossa e que pretende criar uma taxa junto aos
empresários para custear o sistema de transporte municipal – um valor de R$
121,66 seria cobrado por funcionário cadastrado na empresa, de acordo com o
projeto protocolado na Câmara na quarta-feira (11).
Quem também deve se posicionar com mais embasamento é a
própria Acipg. No dia em que a proposta foi enviada ao Legislativo, o
presidente da associação, Douglas Taques Fonseca, se mostrou preocupado com as
informações iniciais disponibilizadas pela prefeitura – apesar de ressaltar que
ainda não havia avaliado e debatido o projeto mais à fundo. Uma posição oficial
deve ser emitida durante o encontro, já que a diretoria se reuniu na
quinta-feira para analisar o tema.
“Inicialmente é algo meio complicado. Uma empresa tem em
média 30% dos (contratados) que precisam do vale-transporte, mas 70% não
precisa. Quando ela for obrigada a pagar por 100% dos funcionários registrados,
isso deve sim impactar de alguma forma”, explicou Fonseca, em entrevista ao
portal aRede na quarta-feira (11), antes do encontro com a cúpula da associação.
Fonseca ainda lembrou que os custos serão pagos pelos empresários e esse valor
‘deve sair de algum lugar’. “É complicado afirmar quem vai sair mais ou menos
prejudicado, temos que ver o projeto, analisar com mais calma”, disse.