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Arco Norte deve custar até R$ 900 mi, segundo Rangel

Pelo valor, prefeito acredita que governo federal é o único capaz de financiar o investimento para desviar o tráfego rodoviário do perímetro urbano de Ponta Grossa

Rangel visitou estúdios do Portal aRede na quinta-feira (28) para conversar sobre o tema
Rangel visitou estúdios do Portal aRede na quinta-feira (28) para conversar sobre o tema -

Pelo valor, prefeito acredita que governo federal é o único capaz de financiar o investimento para desviar o tráfego rodoviário do perímetro urbano de Ponta Grossa

O projeto do Arco Norte – contorno de 44 quilômetros que pretende desviar o fluxo de veículos dos trechos urbanos da rodovias BR-376, PR-151 e PRC-373 em Ponta Grossa – pode chegar a até R$ 900 milhões, de acordo com o prefeito Marcelo Rangel (PSDB). Rangel esteve durante a semana na capital paranaense, em reunião com membros do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e do Ministério da Infraestrutura, para discutir a viabilização do desvio.

A proposta é discutida há pelo menos sete anos por lideranças locais e é a obra mais cara já pleiteada pelo município. “Custa entre R$ 800 [milhões] a R$ 900 milhões. É claro que um investimento deste montante não pode ser feito pelo Estado e muito menos pela Prefeitura. Tem que partir do governo federal”, disse o prefeito, em entrevista ao portal aRede na quinta-feira (28).

Os números exorbitantes sempre assustaram o governo do Estado e, por não estar no contrato de concessão rodoviária da CCR RodoNorte, não deve ser encampado pela empresa – pelo menos até o final do acordo vigente, em 2021. No entanto, com o acordo de leniência assinado no âmbito da Operação Integração, existe uma expectativa de que o trecho urbano das rodovias recebam investimento da empresa – o que pode acarretar em melhorias no tráfego de uma das regiões mais movimentadas de todo o Anel de Integração.

“Existe um acordo de leniência das concessionárias, com recursos que podem ser investidos em infraestrutura. Porem isso precisa ser feito em até dois anos. E uma obra como o Arco Norte não se faz em dois anos. Mas temos a possibilidade de investimentos em obras que podem minimizar os efeitos na Souza Naves [nome dado ao trecho urbano da BR-373]”, destaca Rangel. As obras na região, inclusive, foram um dos temas do encontro em Brasília. “O Dnit e a Secretaria de Infraestrutura precisam ter essa responsabilidade. Foi uma reunião ótima, acredito que teremos investimentos pesados para diminuir o número de acidentes na Souza Naves”, revela o prefeito.

Prefeito se mostra otimista com possibilidade

Apesar dos valores astronômicos para a construção do Arco Norte e da dependência quase que exclusiva do governo federal, Marcelo Rangel se mostra otimista em relação ao tema. “Essa obra vai sair. Vai sair porque tem que sair. Como falei, a situação é de uma rodovia que passa pelo perímetro urbano e causa muitos acidentes. Existe uma concentração muito grande de periculosidade no trajeto atual e ele precisa ser desviado”, disse.

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