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Cida destaca ações na região e equilíbrio financeiro

Governadora ressalta ritmo acelerado de gestão, atenção a todos os municípios paranaenses e mais de R$ 8,7 bilhões em investimentos.

Cida elenca o equilíbrio financeiro e o diálogo como as principais marcas do governo
Cida elenca o equilíbrio financeiro e o diálogo como as principais marcas do governo -

Governadora ressalta ritmo acelerado de gestão, atenção a todos os municípios paranaenses e mais de R$ 8,7 bilhões em investimentos.

Os quase nove meses de Cida Borghetti (PP) à frente do Estado do Paraná trouxeram avanços importantes para a região dos Campos Gerais. Em entrevista ao Jornal da Manhã, a governadora que encerra as atividades no Executivo na segunda-feira (31) destacou os avanços conquistados pela gestão.

Cida elenca o equilíbrio financeiro e o diálogo como as principais marcas do governo. No período como governadora, fez questão de atender as demandas de todo os municípios paranaenses. Ao todo foram R$ 8,7 bilhões investidos no ano – quase duas vezes mais em 2017. A governadora também foi elogiada pelos companheiros pela sensibilidade com que tratava os problemas do Estado.

Deixando o mandato, Cida garante que seguirá na vida pública por entender que o cenário político é uma das principais formas de resolver situações da sociedade.

Jornal da Manhã: A governadora mostrou recentemente um balanço de gestão com R$ 8,7 bilhões em investimentos, um valor quase duas vezes maior que em 2017. A que se deve esse aumento nos recursos investidos?

Cida Borghetti: Nestes poucos meses consegui impor nosso ritmo de gestão. Institui um gabinete de portas abertas, nos pautamos por metas, trabalhando de domingo a domingo muitas vezes até tarde da noite. Adotamos o diálogo franco com todos os setores da sociedade e substituímos o talvez pelo sim e pelo não. Uma gestão eficiente que resolve e não adia. Nestes quase nove meses liberamos R$ 8,7 bilhões para investimentos nas mais diversas áreas, e atendemos a todos os 399 municípios do Paraná, sem distinção partidária. Esse valor equivale a um terço de tudo que o Estado investiu em pouco mais de três anos. Recursos e obras que geram empregos, oportunidades e levam desenvolvimento a todas as regiões do Paraná.

JM: Foi divulgado que o governo deixará para o próximo ano um valor de cerca de R$ 5 bilhões em caixa. Durante a gestão, houve uma preocupação em fazer uma transição financeira positiva para o próximo governador?

Cida: Fizemos uma gestão realizadora, mas também austera. Manter o equilíbrio do caixa foi uma tarefa diária, reflexo do nosso respeito pelo dinheiro que não é do governo e sim da população paranaense. Vou entregar o Governo do Paraná numa das melhores situações do país, com R$ 5 bilhões em caixa e centenas de obras autorizadas e em execução. Pagamos o 13º salário adiantado e tudo que assinei e autorizei tem recursos garantidos. O nosso futuro governador terá condições de trabalhar com um orçamento de 2019 livre de despesas do passado.

JM: Quais investimentos a governadora elenca como os principais para Ponta Grossa e região dos Campos Gerais durante o mandato?

Cida: Procurei levar todos os benefícios que o Estado pode oferecer para os Campos Gerais. No início da gestão liberei R$ 34 milhões para pavimentação, recape, construção de capela mortuária, equipamentos para parques infantis, compra de veículos utilitários e de passeio, ambulância e equipamentos rodoviários, como caminhões e motoniveladoras para diversas cidades da região. Uma das ações mais importantes deste pacote é a revitalização do Parque Lago, de Ponta Grossa, município que está recebendo investimentos de R$ 98,9 milhões do nosso governo. Também demos solução para o Contorno Norte de Castro. As primeiras obras foram autorizadas na semana passada. Trabalhamos as estradas rurais de Carambeí e Ipiranga e desenvolvemos o programa de proteção de microbacias em Sengés. As obras de melhorias no Aeroporto Sant’Anna permitem o pouso de aeronaves de maior porte. Jaguariaíva foi a primeira cidade em que autorizei a construção de um condomínio residencial para idosos. São 40 unidades do programa Morar Bem Paraná - Terceira Idade. Prudentópolis e Telêmaco Borba também terão este programa. Formalizamos convênios com diversos municípios dos Campos Gerais, inclusive para a construção de parques esportivos. Enviei a Assembleia uma lei de que vai permitir a revitalização e o melhor aproveitamento de parques, como no caso do Parque de Vila Velha e o Guartelá. Autorizamos as obras da PR-441, em Reserva. Temos um convênio de R$ 13,6 milhões com Carambeí para ações que incluem o início da pavimentação da Estrada do Areião e da estrada que liga a cidade ao distrito de Catanduvas. Além disso tive apoio de grandes ponta-grossenses o secretário João Barbiero, o sempre reitor João Carlos Gomes, o deputado federal Aliel Machado, o Pietro. Também tive uma convivência harmoniosa com o prefeito e amigo Marcelo Rangel.

JM: Que balanço a governadora faz deste período de transição governamental?

Cida: Tenho uma boa relação com o governador eleitor e nosso propósito sempre foi fazer uma transição harmoniosa e transparente. A orientação que dei para a minha equipe de trabalho é que nada fique sem resposta, porque tudo o que fizemos está absolutamente correto.

JM: A governadora tomou decisões fortes em relação ao pedágio durante o período que ficou à frente do Executivo. O que espera do governo de Ratinho Junior, que será o responsável pelo período que marca o fim dos contratos de pedágio, sobre este tema?

Cida: Pela primeira vez um governo adotou medidas concretas em relação ao programa de concessões. Formalizamos o fim dos atuais contratos com prazo suficiente para que as empresas completem seu trabalho, sem deixar nada para trás. Ao mesmo tempo, iniciamos a construção de um novo modelo de concessão, com audiências públicas em todo o Paraná. Acredito que é a sociedade que deve dizer que tipo de pedágio quer pagar. Propus uma intervenção para contribuir com as investigações da Lava Jato. A concessão de rodovias é necessária, mas ela não pode ser um peso para o desenvolvimento do Paraná. Espero que o governador conduza esta situação da melhor maneira possível, pensando no bem do nosso Estado.

JM: Qual o maior legado deixado pelos oito meses do governo de Cida Borghetti?

Cida: Me orgulha ter sido a primeira mulher a governar o Paraná e ter representado o universo feminino neste posto tão importante. O Estado nunca está pronto, o Estado está em constante construção. Os governos que se sucedem vão dando as contribuições possíveis, cada um ao seu tempo.  Acho que todos os avanços que implementamos são importantes legados que ficam para os paranaenses. A Divisão de Combate à Corrupção com total autonomia e estruturas no interior, o condomínio do idoso da Cohapar, o Governo Digital e seus mais de 3 mil serviços para facilitar a vida do cidadão, a transformação de carros administrativos em Patrulhas Maria da Penha, a mudança de postura em relação ao pedágio. Também temos grandes obras acontecendo ou que já têm recursos assegurados para a realização. Poderia falar do asfalto que estamos levando para atender quem mora em Mato Rico ou Coronel Domingos Soares, duas cidades que ainda só têm acesso por estrada de terra. Assim como poderia falar sobre o reajuste que demos aos salários das merendeiras das escolas, ou do apoio financeiro para melhorar o atendimento de 300 hospitais. Mas posso resumir tudo num conceito que marca o nosso governo: cuidar das pessoas.

JM: O que a senhora projeta para o futuro? Com o fim do mandato, a governadora já pensa em alguma outra forma de atuação pública? Apesar de ainda distante, a governadora já planeja algo em relação às eleições de 2020 ou deve seguir um caminho mais afastado dos cargos eletivos?

Cida: Aprendi a gostar da política muito nova, com meus pais. Aprendi em casa a boa política com o ensinamento do meu pai, seu Ivo Borghetti, um getulista de carteirinha: “Se você está descontente com algo, não reclame, vá e faça melhor”. Fui militante na juventude. Como deputada estadual fui recordista na aprovação de leis. Como deputada federal, tive a honra de ser presidente da comissão que aprovou em tempo recorde o marco legal da primeira infância, a lei mais avançada na proteção às crianças. Sou ficha limpa, nunca decepcionei meus pais e não decepcionarei meus eleitores. Continuarei na vida pública porque entendo que os problemas que afetam o nosso país serão resolvidos com atitudes no campo político. O que me anima a disputar cargos públicos é a possibilidade de contribuir com o desenvolvimento do nosso Estado e levar melhor qualidade de vida para os paranaenses. Eu gosto de cuidar das pessoas.

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