Política
Bolsonaro anuncia extinção do ministério do Trabalho
Objetivo de Jair Bolsonaro é extinguir ministério e fundi-lo a outra pasta.
Da Redação | 08 de novembro de 2018 - 00:54
Objetivo de Jair
Bolsonaro é extinguir ministério e fundi-lo a outra pasta.
Após reunião com o presidente do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o futuro ministro da Justiça, Sergio
Moro, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse hoje (7) que pretende extinguir
o Ministério do Trabalho e fundi-lo a outra pasta. Ele não informou detalhes.
“O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério, disse”
Criado há 30 anos, o Ministério do Trabalho divulgou nota
ontem (6), por meio da assessoria, informando sobre a importância de ser mantido
como uma pasta autônoma.
A nota diz que: “O futuro do trabalho e suas múltiplas e
complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua
compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas
melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças
produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela nação brasileira, na
efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da
qualidade de vida dos brasileiros”.
Itamaraty
Questionado sobre o nome do futuro chanceler, Bolsonaro
afirmou que busca um diplomata de carreira, sem viés ideológico. "Estamos
buscando alguém sem o viés ideológico. Há vários nomes, e assim como na Defesa
teremos um [militar] de quatro estrelas, no Itamaraty teremos um
diplomata."
O presidente eleito disse que pretende fechar representações
brasileiras “ociosas”, sem citar quais seriam essas representações. A rede
consular brasileira é uma das maiores do mundo, consiste em um conjunto de
embaixadas, consulados e vice-consulados.
Bolsonaro reiterou ainda que vai viajar para os Estados
Unidos, mas disse que seu estado de saúde por enquanto não o permite.
Banco Central
Bolsonaro afirmou ainda que o atual presidente do Banco
Central, Ilan Goldfajn, poderá permanecer à frente do banco em seu governo.
"Pode ser. O Paulo Guedes está com tudo rascunhado. Está em vias de ser
anunciado." Mais cedo, Goldfajn não quis confirmar essa possibilidade.
O presidente eleito confirmou a unificação das pastas da
Justiça e Segurança Pública em uma única – a da Justiça sob comando do juiz
federal Sergio Moro. Ele disse ainda que, por sugestão do setor produtivo,
Agricultura e Meio Ambiente permanecerão separados.
GSI
Ao ser questionado sobre o porquê de ter nomeado o general
da reserva Augusto Heleno para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e,
não mais a Defesa, Bolsonaro afirmou que o militar é fundamental ao seu lado.
"Não posso prescindir da presença dele ao meu lado no Palácio do
Planalto", justificou o presidente eleito.
Bolsonaro afirmou que deve nomear o senador Magno Malta para
algum cargo no governo, mas não disse para qual pasta. "Não deve haver um
Ministério da Família [conforme vem sendo anunciado], mas [a indicação] já está
em andamento, está sendo tratado com o Onyx Lorenzoni."
Informações da Agência
Brasil.