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Prefeituras sofrem com reflexo da greve e racionalizam serviços

Prestação de serviços públicos enfrenta dificuldades em várias cidades dos Campos Gerais

Juca Sloboda e Moacyr Fadel comentaram situação das Prefeituras
Juca Sloboda e Moacyr Fadel comentaram situação das Prefeituras -

A greve dos caminhoneiros e transportadores também tem impactado na prestação de serviços públicos. A reportagem do Jornal da Manhã e do portal aRede mapeou a situação das principais prefeituras dos Campos Gerais e em praticamente todas elas algum serviço público está prejudicado. Na maioria das cidades da região, apenas os serviços essenciais estão sendo mantidos.

Em Ponta Grossa, por exemplo, inicialmente as obras de maior porte foram paralisadas por conta da diesel, em um segundo momento, todo o atendimento de manutenção nos serviços públicos foi interrompido. Já no setor de Saúde, por exemplo, os hospitais e pronto-atendimentos seguem funcionando normalmente, mas alguns serviços eletivos acabaram sendo suspensos até segunda ordem.

Ainda em PG, a coleta de lixo foi suspensa apenas no Distrito Industrial. Já o programa Feira Verde acabou com os estoques prejudicados e por isso teve o calendário suspenso para os próximos dias. Na cidade de Castro, por exemplo, a Prefeitura também restringiu alguns serviços, priorizando apenas o consumo de combustível para o atendimento de situações emergenciais, como o transporte de pacientes e abastecimento de ambulâncias – os serviços de manutenção de vias e colocação de asfalto também serão reduzidos temporariamente.

Para o prefeito de Castro, Moacyr Fadel, garantir a manutenção das atividades básicas é essencial. “Com a paralisação dos caminhoneiros, vamos priorizar as ações emergenciais no município. Todos os serviços que demandam de combustível estarão suspensos, pois precisamos garantir o abastecimento de ambulâncias e veículos para atendimento a pacientes em situação emergencial”, destaca o gestor.

Em Tibagi, por sua vez, o Rildo Leonardi (PMDB) realizou no final da tarde desta quarta-feira (23) uma reunião com secretários e gerentes para avaliar a situação dos serviços públicos devido à falta de combustível. A decisão é pela paralisação de toda a frota do Executivo, exceto alguns serviços como a coleta de lixo e saúde. A administração espera economizar o que resta de diesel e gasolina para atender os serviços essenciais. 

Em Irati, o prefeito Jorge Derbli (PSDB) também anunciou a paralisação de parte dos serviços prestados pelo município. “Lembramos que permanecerão os serviços essenciais, como de saúde, e os emergenciais de quaisquer setores. A Prefeitura possui um estoque de combustível disponível para estes casos”, informou a nota publicada no site da Prefeitura. Já em Ortigueira, as obras nas estradas que cortam a cidade foram paralisadas e o transporte escolar também parou – funcionam os serviços essenciais de saúde e coleta de lixo, mas ambos de forma reduzida.

O prefeito de Jaguariaíva e presidente da AMCG, Juca Sloboda (DEM), lembra que a prioridade tem sido os serviços públicos básicos. “A greve afetou o serviço de transporte escolar, dos veículos a gasolina. O restante do transporte escolar, dos veículos a diesel, está mantido, bem como todos os outros serviços públicos, com prioridade para a saúde, estão todos funcionando. No entanto não entra nenhum caminhão na cidade e o desabastecimento é evidente nos estabelecimentos comerciais”, contou Juca.

Telêmaco Borba e Piraí também tem problemas

A prefeitura de Telêmaco Borba, comandada por Doutor Márcio (PDT), tem umas das situações mais confortáveis dos Campos Gerais. Segundo a assessoria de comunicação da gestão, todos os setores irão economizar no consumo de combustíveis internamente para tentar garantir o funcionamento normal dos serviços. Atualmente só há combustível para veículos da saúde e serviços essenciais e, por isso, a gestão de Doutor Márcio decidiu adiar eventos marcados para o final de semana, como inaugurações e recreações nos bairros. Em Piraí do Sul, por sua vez, o transporte escolar funciona apenas até essa sexta-feira (25) e a coleta de lixo está paralisada.

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De forma geral, os prefeitos dos Campos Gerais ressaltaram que a greve está afetando os serviços, mas destacaram que são solidários ao movimento dos caminhoneiros e transportadores, desde que pacífico.

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