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Cidade de Ponta Grossa completa 196 anos com muita energia nos palcos

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Cidade de Ponta Grossa completa 196 anos com muita energia nos palcos

Uma cidade em muita expansão tem muita história nos palcos para contar. E no dia que Ponta Grossa completa, orgulhosamente, 196 anos a cultura também está em festa. Um dos presentes para a cidade foi a criação do Grupo de Teatro Cidade de Ponta Grossa, o primeiro grupo de teatro do Brasil mantido por uma Prefeitura por meio de bolsas de estudos. A proposta do grupo, que irá funcionar como uma espécie de escola, é atender, inicialmente, 29 alunos por semestre, com duas montagens teatrais por ano, que serão dirigidas por profissionais contratados.

Segundo o presidente da Fundação de Cultura, Fernando Durante, diversas ações tem sido efetivadas para o aprimoramento dos artistas de Ponta Grossa. “Temos unido esforços para oferecer aos artistas, oportunidades de desenvolvimento, como é o caso da criação da Associação do Circo e Teatro Organizado de Ponta Grossa e do fortalecimento do Festival Teatro em Circo em Festa, além da parceria com outras instituições, escolas, produtores, Teatro Guaíra e Secretaria de Estado da Cultura”, explica, lembrando que a proposta de criação do Grupo de Teatro Cidade de Ponta Grossa foi encampada desde o início de sua gestão à frente da pasta. “É a concretização de um sonho da comunidade artística de Ponta Grossa e que vai gerar só resultados positivos para o público”, define.

Na área da literatura, a Biblioteca Pública Municipal Professor Bruno Enei quer aproximar-se ainda mais da comunidade de Ponta Grossa, estimando, com isso, um aumento de 60% no número de público alcançado em relação a 2018. A unidade é mantida pela Prefeitura de Ponta Grossa, administrada pela Fundação Municipal de Cultura e foi uma das contempladas em 2018 para integrar o programa nacional Conecta Biblioteca, que busca estimular a transformação social e o desenvolvimento das comunidades por meio das bibliotecas públicas.

Para atingir essa meta, foi criado, no ano passado, um Comitê Jovem para realizar pesquisas com a comunidade, incluindo estudantes de Ensino Médio, universitários e profissionais já graduados. Os integrantes realizaram entrevistas com pessoas da comunidade para saber o que a população espera da Biblioteca Pública. Foram ouvidas 351 pessoas em 32 entrevistas entre conversas individuais e com grupos focais.

“Ponta Grossa tem apresentado uma cena literária movimentada se compararmos com o cenário de alguns anos atrás. Além dos eventos de maior porte e anuais como o Flicampos, a Semana Literária Sesc e a Feira do Livro, autores e leitores têm produzido atividades alternativas relacionadas à literatura. A cidade conta com alguns clubes de leitura com periodicidade fiel, a realização de saraus de poesia tem aumentado e há uma produção crescente de obras dos mais diversos gêneros literários, gerando lançamentos que promovem encontros literários em diversos ambientes da cidade”, relata Kleber Bordinhão, poeta e escritor da cidade.

Cultura como estímulo ao mercado

A cultura também gera renda para a cidade, no começo do ano 81 bandas participaram do processo de seleção do Sexta às Seis, nos mais diversos estilos musicais. A novidade deste ano foi a exigência de uma música autoral no momento da inscrição, o que fez com que aumentasse consideravelmente o movimento nos estúdios de gravação da cidade nos últimos dias.

Leandro Eichelhaum tem um estúdio de gravação e trabalha com várias bandas que se inscrevem no edital. Ele afirma que a época de inscrições para o Sexta às Seis movimenta o estúdio, aumenta o retorno financeiro e a demanda de trabalho. “O Sexta às Seis é o maior palco para as bandas tocarem, então todo mundo quer participar”, afirma ele, que diz já ter atendido até 23 bandas em uma única edição do projeto.

Estima-se que apenas com o processo de seleção do Sexta às Seis tenha sido movimentado aproximadamente R$ 16 mil na economia do Município neste ano. “Isso mostra que a cultura é geradora de emprego e renda e também é responsável por fazer a economia girar. São diversos profissionais que se envolvem em todo o processo da economia criativa, como músicos, artistas visuais, fotógrafos, técnicos de áudio, jornalistas, publicitários e produtores, além das empresas contratadas no momento dos shows para fornecer estrutura e logística”, explica o diretor de Cultura da Fundação Municipal de Cultura, Eduardo Godoy.

Estudo realizado em 2018 pelo então Ministério da Cultura mostrou que toda a cadeia da economia criativa é responsável por 2,64% do PIB brasileiro, gerando cerca de um milhão de empregos diretos e R$ 10,5 bilhões de impostos. De acordo com Leandro Ribeiro, gerente da BM&A (Brasil Música e Artes), organização que reúne profissionais da área e desenvolve ações para o fomento deste setor, o mercado da música no país está em expansão. “A nossa meta para os próximos cinco anos é produzir o equivalente a 1 bilhão de dólares por ano com negócios relacionados à música no Brasil”, afirma.

Cuidados com o patrimônio

Um dos símbolos da cultura da cidade é, com certeza, o Cine-teatro Ópera, principal teatro da cidade, está passando por obras de reforma e manutenção em sua infraestrutura, além de receber novos equipamentos. O investimento total no imóvel, que em 2018 recebeu mais de 50 mil pessoas em 148 eventos, passa de R$ 60 mil. As obras incluem adequações de segurança, reformas estruturais, adequações no mobiliário, aquisição de equipamentos técnicos e reparos visuais.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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