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Artistas ponta-grossenses fazem sucesso no exterior

Conheça a história de artistas ponta-grossenses que ganharam prêmios internacionais

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Conheça a história de artistas ponta-grossenses que ganharam prêmios internacionais

Fazer uma carreira internacional é o sonho de muitos brasileiros. A vontade de conseguir se apresentar no exterior ou exibir sua obra numa galeria de artes famosa é grande, mas muitos artistas não sabem por onde começar. Conheça a trajetória de dois artistas ponta-grossenses premiados fora do Brasil e se inspire para planejar sua carreira internacional.

Com uma vida dedicada às Artes, Celso Parubocz acredita que “os artistas devem aprender a importância de uma boa produção e de estar cercado por profissionais para a divulgação e venda de suas obras”.

Elementos figurativos e abstratos predominam a obra deste artista plástico que retrata as tragédias humanas, tendo como principais referências a pintura gestual de Jackson Pollock, Andy Warrol e Basquiat. “Gosto muito do resultado da obra destes artistas e tenho profunda admiração por Edilson Viriato, com quem faço orientação há mais de quinze anos”, afirma.

Celso Parubocz é artista multimídia e curador, com inúmeras premiações e exposições internacionais. Em 2016 lançou o livro “40 anos de Arte”, onde narra sua trajetória artística. Em 2017 o artista foi destaque de crítica no México, com a obra “Orlando”, de sua recente produção “Sacre Coeur”. Antes disto, foi selecionado para participar da feira de artes no Carrousell du Louvre, em Paris, e recebeu uma das comendas mais importantes na área cultural, emitida pela Arts Siences da França.

Celso mantém seu olhar para Ponta Grossa e, sobretudo para os artistas locais, encorajando, organizando projetos e divulgando colegas de profissão. “Falta muito para que o artista seja respeitado. Não temos estrutura adequada e nem uma Pinacoteca ou Galeria de Artes própria para isso. Faço o que posso para divulgar os novos artistas e suas obras em nossa cidade e fora daqui”, acrescenta.

Para ele, o sistema de concorrência é desleal e o amor pela cidade é o que o mantém por aqui, mesmo após reconhecimento internacional. “Sempre que vejo artistas com um bom trabalho, convido para conhecer o CREArte e quem sabe formar um Coletivo”.

O pianista Newton Schner Junior é outra história inspiradora. Recebeu o prêmio Coração de Ouro, em Gondomar, Portugal; medalha da Sociedad Coral Alemana de Buenos Aires; uma Taça comemorativa em Welzheim, Alemanha; e contemplado como Visita Ilustre pela prefeitura de San Bernardino, no Paraguai. Em 2016, gravou um álbum na Itália e fez concertos em Portugal e na Ucrânia. No ano passado, tocou na Argentina, Colômbia e no Equador. Pra ele, “cada concerto é um tesouro, pelo simples fato de eu poder me deslocar, tocar, ser ouvido, comercializar e autografar meus CDs, e conversar com o público”.

Newton iniciou com a música underground e acredita que parte das oportunidades surgiu por causa do estilo de música que ele faz. “É normal que a aceitação venha mais da Europa, por exemplo, que do Brasil. E não digo isso por qualquer prepotência, mas por uma constatação de que existem pouquíssimos compositores para piano que façam algo nesse estilo neoclássico/romântico”, acredita.

O interesse por línguas estrangeiras contribuiu para que tudo tomasse proporções maiores, mas para o pianista, a oportunidade de se apresentar no exterior depende de uma série de fatores, “a incluir empenho, sorte, época, aceitação do estilo que se faz conforme o país em que se pretende ir”.

O artista acredita que muita gente tenha fascínio em “tocar fora”, sem imaginar que à parte de certas especificidades, pode ser que não seja algo de outro mundo. “Em termos comparativos, as minhas apresentações na Ucrânia, por exemplo, que é um lugar quase que ignorado por muita gente em questão de Europa, foram muito melhores que quando toquei na Alemanha ou na Áustria”. Para ele, “o que mais conta é a experiência e a familiaridade das coisas”.

Para conhecer algumas obras destes e de outros artistas, siga no Instagram @diálogosculturais ou na página do Facebook Zek Diálogos Culturais.

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