Professor da UEPG lança Centelha Divina

O autor ressalta nos textos que compõem a obra que “haverá um instante em nossa existência em que todas as convenções terrenas não farão sentido”

É possível ser feliz? Esta pergunta inicia o texto de apresentação do livro espírita “Centelha Divina” (Editora Estúdio Texto), de Mário Augusto Cray da Costa, que tem solenidade de lançamento em dois momentos: 12 de março de 2018, às 20h, no Instituto Educacional Duque de Caxias – Guarda Mirim (Rua Ataulfo Alves, 260, Jardim América); e 13 de março, às 19h, no Auditório da Unimed (Rua Comendador Miró, 417, Centro). Cirurgião Torácico e Cardiovascular do Hospital Vicentino e do Hospital Sant'ana Unimed de Ponta Grossa (PR), o autor integra o corpo docente do curso de Medicina da UEPG. A resposta vem acompanhada da citação (João, 1836) – “Ensinou-nos o Mestre: Meu reino não é deste mundo”.

Como orienta o texto de abertura em direção às páginas do livro, “Jesus ensinava que a grande felicidade almejada por todos não reside nos prazeres da vida material, mas na busca da paz interior, no cultivo das virtudes morais e na prática do bem incondicional, que nos conduzem a um estado de alma mais próximo da felicidade possível para nós, habitantes do planeta Terra, um mundo de provas e expiações e morada de espíritos ainda pouco evoluídos”. No livro, o autor apresenta 50 textos baseados no trabalho realizado no Centro de Estudos e Assistência Espiritual André Luiz – Ponta Grossa. No ser feliz, o texto acentua que o Mestre deixa claro no sermão das bem-aventuranças, as condições necessárias para se atingir a felicidade: humildade, sofrimento, resignação, mansidão, misericórdia, pureza de coração e busca de justiça.

Sentido da Vida

Também coloca que a compreensão do sentido da vida na Terra e dos sofrimentos como forma de crescimento espiritual nos permite vivenciar as experiências negativas com resignação, esperança e fé. Outra lição sinalizada na obra diz que “o amadurecimento espiritual e a reforma íntima nos ensinam a desviar das armadilhas dos prazeres terrenos que são o combustível a inflamar nosso egoísmo, orgulho e vaidade. Trata-se como marca o autor de sentimentos que se constituem em mazelas de nosso espírito imaturo e chagas da humanidade. Ensina que “combater esses três inimigos de nossa ascensão espiritual é a missão de cada um de nós”. Os ensinamentos da obra refletem o trabalho do grupo Diálogo Fraterno que se reúne todas as quintas-feiras no Centro de Estudos e Assistência Espiritual André Luiz, realizando um trabalho voluntário de orientação emocional e espiritual, sob a luz da doutrina espírita.

O autor ressalta nos textos que compõem a obra que “haverá um instante em nossa existência em que todas as convenções terrenas não farão sentido”. Neste momento, na transição interdimensional, segundo os ensinamentos do médico e professor Mário Augusto, as posses materiais nada valerão e os títulos acadêmicos serão o pó da estrada. Por essa compreensão evolutiva, o autor diz “mergulharemos compulsivamente no mar de nossa consciência e encontraremos nossos desafetos como pesos insuportáveis a nos tracionarem de forma incoercível para um buraco negro, onde nossas mágoas serão bagagem impossível de suportar enquanto só o amor, mãe de todas as virtudes, servirá de tábua de sustentação para evitar nosso naufrágio”. Aqui, alerta: “Queira Deus que antes deste instante mágico e inexorável, uma centelha divina possa penetrar nosso coração e incandescer o amor que existe dentro dele”.

Informações Assessoria de Imprensa