Tibagi espera cerca de 30 mil foliões no Carnaval

O presidente da Comissão do Carnaval e gerente de Cultura, Sidnei Bielski, e a gerente de Turismo, Simone Brustolim, estiveram acompanhados das majestades e músicos da banda de marchinhas de Tibagi na sede do Jornal da Manhã e Portal aRede, nesta quinta-feira. eles trouxeram mais detalhes sobre a festa, que segundo Bielski promete ser uma das maiores dos últimos anos.

“Nós temos três tendas com vários tipos de bandas. Temos uma tenda principal, com a Banda New York, temos a tenda do Samba e também uma tenda alternativa para todos os gêneros”, conta o presidente da Comissão de Carnaval de Tibagi. A cidade já está pronta para a festa. As reservas nos hotéis já se esgotaram. “Esperamos em torno de 5 a 6 mil pessoas por dia. Hotéis e pousados estão lotados já. Hotéis na cidade não tem mais, tem apenas hotéis rurais e casas. Quem quiser alugar pode entrar em contato com a Secretaria Municipal de Turismo”, afirma Simone.

Na abertura, nesta sexta-feira, muitas surpresas estão reservadas para o público. Mas o que todo mundo já sabe é que o Rei Momo recebe as chaves da cidade das mãos do prefeito, Rildo Leonardi, e os foliões ficam conhecendo, oficialmente, as majestades do Carnaval.

No sábado (10) acontece matinê infantil, a partir das 15h e shows nas Tendas Principal, Samba e Alternativa.

O ponto alto da programação acontece no domingo, com o desfile das Escolas de Samba, a partir das 21h, na Avenida do Carnaval, com shows nas tendas até as três da manhã. Na segunda-feira (12) a festa continua com a matinê da terceira idade, a partir das 13h e à noite, o Desfile do Corso, a partir das 21h. O encerramento será na terça-feira (13) com a premiação do Corso e show na Tenda Principal.

Tradição

O Carnaval de Tibagi é o mais tradicional dos Campos Gerais e completa 108 anos. No início, em 1910, um carro puxado a cavalo, enfeitado ainda sem muitas cores, percorria as ruas no entorno da praça da Matriz na primeira manifestação momesca. Na década de 1930, a carroça foi substituída pelos carros pés-de-bode e os baianos migrados da Bahia davam novo impulso ao evento anual. De lá para cá, a festa só cresceu.