Projeto Leões do Tatame completa 7 anos de história com 3 mil alunos
Objetivo do projeto Leões do Tatame sempre foi disponibilizar o judô de forma gratuita para se tornar um esporte acessível, para todas as crianças possíveis. Alunos das escolas da rede municipal de Educação são beneficiadas
O sensei Carlos Silva relatou que o objetivo do projeto Leões
do Tatame sempre foi disponibilizar o judô de forma gratuita
Foto: Bernardo Rosas
Da Redação
O projeto Leões do Tatame, que disponibiliza aulas gratuitas de judô para crianças e adolescentes de Castro e Ponta Grossa, completou sete anos de história no mês de julho. Ao Portal aRede, Carlos Silva, sensei e idealizador do programa, comentou que quando participou de um projeto voluntário da modalidade, sempre falou que quando fosse professor, iria abrir um projeto social.
Carlos relatou que o objetivo do projeto Leões do Tatame sempre foi disponibilizar o judô de forma gratuita para se tornar um esporte acessível, para todas as crianças possíveis. "Atualmente, nós temos mais de 3 mil alunos, atendemos 14 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e quatro escolas integrais de Castro. Estes alunos têm a modalidade duas vezes por semana, de forma gratuita, também dentro da grade curricular". Já em Ponta Grossa, o projeto possui uma sede própria, localizada na rua Fagundes Varela, 610 - no bairro de Uvaranas.
Para o idealizador do projeto, a coisa mais linda do programa é quando uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, tem uma certa dificuldade de socialização com os demais colegas, no começo. No entanto, segundo Carlos, com o passar do tempo é possível notar que essas crianças fazem as atividades exatamente como todas as demais. "Normalmente são os alunos mais ativos e são os que prestam mais atenção. Então, acho que a nossa maior conquista é ver esse tipo de situação", afirma.
PARTE TÉCNICA
O sensei conta que além de os alunos aprenderem a parte técnica, eles também tem mais postura, disciplina, respeito com os pais e com as pessoas que convivem. "Eles têm que ser bons judocas e ainda melhores quando não estão no judô. Então a gente acompanha o currículo escolar, comportamento na escola e em casa, sempre tentando auxiliar na formação dessa criança", destaca o sensei.