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A construção do ‘Arco Norte’ de PG é uma prioridade

Importantes para o crescimento de Ponta Grossa, as BRs 373 e 376, além da PR-151, apresentam alto potencial de acidentes, especialmente nos perímetros urbanos (Souza Naves, Presidente Kennedy e Flávio Carvalho Guimarães). A alta desses índices coincide com o fim dos serviços dos pedágios, em novembro de 2021, e com o aumento da circulação de caminhões.

Os graves acidentes se tornaram rotina nos trechos urbanos. Na quinta-feira da semana passada, véspera de feriadão, um engavetamento ocorrido no trecho do Distrito Industrial, envolveu um total de 19 veículos e teve como resultado a morte de uma professora e do filho dela. Outras seis pessoas ficaram feridas.

Um acidente desta proporção causa, além da insegurança, vários transtornos. A interdição de pista por várias horas é apenas um deles porque todos os esforços se concentram para o atendimento às vítimas e remoção dos veículos envolvidos. Antes, com a existência dos serviços prestados pelas concessionárias, havia celeridade neste processo.

O aumento da segurança nas rodovias de Ponta Grossa, além do reforço da fiscalização e da instalação de radares de controle de velocidade, depende de investimentos e o principal deles é a construção do ‘Arco Norte’, previsto há vários anos, mas até o momento é um projeto apenas no papel. A obra mais reivindicada e necessária para a região dos Campos Gerais, apontada pelas lideranças e representantes da sociedade, é o contorno pela cidade de Ponta Grossa, também chamado de ‘Arco Norte’. Esta é uma obra que já foi listada na primeira versão do Plano Estadual de Logística em Transporte (PELT), não executada, sequer iniciada, e que agora volta para a pauta de discussões. A perspectiva, porém, é que ela saia do papel e seja executada em breve, tendo em vista que está prevista em um dos lotes dos novos contratos de concessão rodoviária do Paraná. Pelo proposto no ano passado, o contorno do município, orçado em aproximadamente R$ 950 milhões em valores correntes, será dividido em duas partes: o Contorno Leste (entre a BR-376 e a PR-151) e o Contorno Norte (da PR-151 até o Trevo Caetano, entroncamento da BR-376 e BR-373). Ressalta-se que a obra é necessária não só apenas pela segurança dos moradores, que utilizam os trechos de rodovia para movimentação do trânsito local, mas também para a agilidade no transporte, trazendo mais fluidez e economia de combustíveis, reduzindo os custos logísticos Trata-se de uma obra necessária, não apenas para Ponta Grossa, como para todo o Paraná. O ‘Arco Norte’ também vai assegurar desenvolvimento para diferentes regiões e ofertará muitos empregos.

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