Exportações
de PG sobem e ultrapassam
R$ 2 bilhões
Responsável por 56% de todo faturamento, farelo de soja impulsiona trimestre recorde
Ponta Grossa tem no farelo de soja e no óleo obtido do mesmo produto seus principais ativos em exportações. Percentual chega a 80%
Vitor Carvalho
As exportações de empresas instaladas em Ponta Grossa atingiram patamar inédito no primeiro trimestre de 2023. Com R$ 2,2 bilhões de reais, cidade registra maior marca da história e se coloca entre as quatro maiores do Paraná no quesito exportação de produtos. Países europeus fora da União Europeia, com R$ 389,45 milhões, são os maiores parceiros comerciais.
O crescimento das exportações na cidade durante os primeiros meses de 2023 representa um acréscimo de 29,6% com relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março de 2022, Ponta Grossa exportou R$ 1,7 bilhões de reais. Assim como ocorreu nos últimos anos, o farelo de soja segue como principal produto exportado por indústrias locais. De janeiro a março deste ano, produto gerou montante de R$ 1,2 bilhões de reais, responsável por 56% de todo o faturamento do primeiro trimestre. O farelo é seguido pelo próprio óleo de soja, que corresponde a 24% do faturamento em exportações. Apesar de recordes no trimestre, o mês de março esteve em um patamar um pouco abaixo do exportado em fevereiro e não acompanhou subida. No segundo mês do ano, Ponta Grossa obteve R$ 790,29 milhões de reais, 19 milhões a mais do que os R$ 711,28 milhões último mês completo. Diferença maior também se explica pelo valor do câmbio, que fechou fevereiro 20 centavos mais caro do que no último dia útil de fevereiro. Além da diferença em milhões explicada em partes pelo dólar, indústrias da cidade tiveram menos atividade em março. Se em fevereiro 140 produtos distintos foram exportados, esse número caiu para 125 no último mês de análise.