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Ogrande potencial do mercado imobiliário, que surgiu com o desenvolvimento econômico da cidade, tornou Ponta Grossa uma vitrine para as construtoras, viabilizando a consolidação de empreendimentos dos mais variados tipos, para os mais variados públicos. Fotos atualizadas de satélites, comparadas com as de anos atrás, entregam a expansão horizontal, com a criação de dezenas de novos loteamentos, residenciais e condomínios.

Inúmeras construtoras de Ponta Grossa investiram e cresceram, mas diversas também foram as empresas que vieram de fora da cidade, para começar a investir especialmente em residenciais, como a Baú (hoje Baucon), PRM, Piacentini, Rottas, Grupo Padrão, Piemonte, Pride, Wegg, Vectra, e mais recentemente, a Pacaembu. A própria Prestes, que hoje está sediada em Ponta Grossa, nasceu em Castro e em 2013 migrou para a cidade vizinha. Foi também a década que trouxe empresas especializadas em condomínios de médio e alto padrão, como a Alphaville e a Paysage. “O crescimento da cidade é visível. Expandiu muito forte na base de 10 anos. Cresceu principalmente pelos núcleos habitacionais, condomínios fechados, de todos os portes, atendendo desde pessoas com baixa até alta renda. E houve a verticalização”, explica o secretário municipal de Fazenda, Claudio Grokoviski. “Ponta Grossa hoje atende a todo perfil de consumidor com bons produtos. Desde o Minha Casa Minha Vida, temos grandes incorporadoras que produzem apartamentos com alto nível, a classe média é atendida com condomínios fechados, e há muitos projetos de alto padrão”, completa Carlos Ribas Tavarnaro, vice-presidente regional dos Campos Gerais do Secovi. Entre residenciais e loteamentos, há investimentos nos quatro cantos da cidade. Neste ano, a Pacaembu, uma das maiores construtoras do país, anunciou aporte de R$ 60 milhões na construção de seu primeiro projeto na cidade, no bairro Neves, onde construirá cerca de 400 casas, em um residencial planejado para receber cerca de 1,2 mil. Próximo, também no bairro Neves, a PRM constrói um residencial com mais de 800 unidades. Mais perto do Centro, a MRV, maior construtora do Brasil, está próxima de entregar o residencial Pontal da Serra, em Olarias, com 336 apartamentos. A Construtora Rottas está vendendo quatro grandes empreendimentos, em diferentes pontos da cidade: Cará-Cará, Chapada e Jardim Carvalho. A Pride, além de oferecer o Jardim das Araucárias, em Uvaranas, constrói o Recanto Brasil, na Colônia Dona Luiza, em um espaço para receber mais de 2 mil casas. E sem falar da Prestes, que executa quatro obras em bairros diferentes (Santa Paula, Uvaranas, e Oficinas), totalizando 1.357 unidades. Detalhe que a empresa já lançou um novo produto, o Viva, em Uvaranas (266 residências) e vai lançar o Vittace Sabará (368 apartamentos). Em relação aos loteamentos, o Grupo Padrão tem dois projetos: o Monte Hermon, no Cará-Cará, com 1.080 lotes, e o La Fortuna, projetado para o Contorno, com 1.501 lotes, em uma área com 1,2 milhão de m². A Vectra Construtora apresentou, no ano passado, o condomínio fechado La Riserva, em Uvaranas, com 240 lotes a partir de 252 m². Também no ano passado foi lançado o residencial fechado Bosque Mistral, no Jardim Carvalho, com 288 terrenos. E a Wegg, de Maringá, apresentou o residencial Terraliz, com 505 lotes, na região do Contorno Leste.

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