1509-PG-2006

LIDERANÇAS APONTAM FUTURO COM GRANDES PERSPECTIVAS

Há um ano, o Governo Federal lançava o Programa Habitacional Casa Verde e Amarela, em substituição do Minha Casa, Minha Vida. A promessa é de que, até 2024, um total de 1,6 milhão de famílias no país sejam atendidas com o programa. Na visão de Carlos Ribas Tavarnaro, vice-presidente regional do Secovi, o programa deverá contribuir para que a cidade mantenha o alto volume de aquisições. Até porque a cidade segue com o mercado aquecido, mesmo para o público que financia imóveis acima do teto desse programa, seja no médio ou alto padrão. “Pesquisas de incorporadoras ainda revelam grande demanda por imóveis nessa faixa atendida pelo Casa Verde e Amarela. E há os imóveis de alto padrão impulsionados pelo agronegócio, que tem liquidez. Está muito equilibrado, teremos um futuro promissor”. Fabio Miquelão, diretor da Construtora Miquelão, também tem boas perspectivas para o futuro. “O investidor, quando percebe o ciclo, o retorno, procura seguir investindo, então isso vai durar por tempo indeterminado. Meu olhar é otimista, pelo menos de 5 a 10 anos esse ‘boom’ vai continuar”, informa. José Vilmar Tozetto Júnior, coordenador regional da Comissão de Atendimento ao Consumidor do Mercado Imobiliário de Ponta Grossa (Crecicon), destaca que o mercado surpreendeu positivamente no período da pandemia, mas que ao sair desse momento, há a tendência de melhoras. “Agora, acabando a pandemia, as pessoas vão ter mais coragem de investir em um imóvel e acho que vai bombar, principalmente no ano que vem”, analisa.

Por outro lado, Breno Prestes, CEO da Construtora Prestes, vê um limite no céu. Mesmo tendo seu melhor semestre de vendas em 2021, registrado após um ano que já foi recorde, Breno vê que, diante de tanta oferta total, a construtora considera que há um número máximo para empreendimentos simultâneos. A empresa hoje constrói quatro empreendimentos e está prestes a iniciar mais dois. “Tem mercado para todos eles, tanto que dos em execução, mais da metade estão vendidos. Ponta Grossa tem mercado para seis obras contínuas seguidas, mas já entendemos que há uma tendência para reduzir o número de canteiros paralelos. Para encaixar a oferta e demanda, talvez seja preciso reduzir um empreendimento simultâneo. A cidade tem seus limites, bateu o teto da demanda, então saímos do crescimento para a manutenção da continuidade dos empreendimentos”, revela.

PG Competitiva