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CONFLITOS INICIADOS NA INTERNET GANHAM OS TRIBUNAIS

Agir com discrição é a melhor forma de evitar problemas relacionados à violação do direito à privacidade, seja para pessoa física ou jurídica. “Não compartilhar fatos ou imagens que possam ser utilizados de forma equivocada ou expô-la em demasia”, avalia Adriana. O excesso de exposição aumenta o risco de dano à imagem e, consequente, à privacidade. “O primeiro e maior cuidado começa com o titular do direito”, completa Adriana.

Sócia-gerente do escritório Advocacia Correa de Castro e Associados, em Curitiba, ela explica que o poder público não consegue impedir que determinadas informações sejam veiculadas, principalmente porque, a partir do momento em que uma pessoa recebe uma mensagem, é impossível controlar sua disseminação, levando em conta o potencial mundial de redes sociais e e-mails. “Infelizmente existem inúmeras situações de exposição, verdadeiras ou não, que acabam saindo de histórias da vida real e sendo compartilhadas indiscriminadamente na internet”, comenta a advogada. completando que estas histórias afetam não só a pessoa alvo, mas também sua família, comunidade e até mesmo o ambiente de trabalho. Com a popularização das redes sociais e o aumento constante na comercialização e utilização de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, cresce também o número de liminares determinando a remoção de publicações. No entanto, mesmo após essas decisões, é difícil garantir que todas estas medidas judiciais serão cumpridas em sua totalidade uma vez que, a partir da divulgação na internet, não existem meios para coibir que outros usuários ao redor do mundo compartilhem o mesmo conteúdo.

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