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Porcelanato necessita de cuidados no assentamento
Fernando Rogala | 27 de abril de 2019 - 02:37
Texturas, relevos e tamanhos diferenciados, que merecem cuidados e atenção extra para que possam ‘brilhar’
Perfeitos para todos os ambientes, os porcelanatos são uma escolha prática na hora de revestir. Mas como assentá-los corretamente? São muitas texturas, relevos e tamanhos diferenciados, que merecem cuidado, planejamento e atenção extra para que possam brilhar.
Conhecer as técnicas é importante, mas detalhes podem fazer a diferença. “São procedimentos simples que diminuem a perda de material, melhoram a qualidade e eficiência da mão de obra e ainda potencializam o efeito estético das peças, levando em conta seu alinhamento, disposição e nivelamento”, pondera Simone Lourensi, design manager da Roca Brasil Cerámica.
Com expertise centenária, a empresa se firma no mercado como uma das maiores produtoras de porcelanato no Brasil. À frente do mercado com as marcas Roca e Incepa, segue conectada com as tendências mundiais, com soluções criativas, ousadas e sempre preocupadas com o meio ambiente. De olho no mercado e em todas as dúvidas que rondam esse assunto, a Roca Brasil Cerámica, junto com sua equipe técnica, apresenta dicas para a hora de assentar que irão evitar dores de cabeça e problemas futuros.
Os especialistas da empresa esclarecem que Escolher o porcelanato correto para cada ambiente é essencial para garantir um bom resultado. Os porcelanatos técnicos, com alta resistência mecânica, são indicados para áreas com muito movimento – como é o caso da linha Pro e Pro Max, da Incepa. Os esmaltados, por sua vez, têm superfícies muito variadas. Lisas, ásperas, brilhantes ou mates, apresentam resistências (PEI) diferentes que devem ser observadas. Quanto maior o tráfego, maior deve ser a PEI, sendo 5 o nível máximo.
Com isso em mente, é possível pensar em um projeto de paginação que ainda exalte as características visuais das peças escolhidas. “Detalhe que não pode passar despercebido é a orientação das peças, indicada na embalagem. Sempre simule a melhor disposição, valorizando os tons, faces e texturas”, aponta Simone Lourensi.
Revestimento precisa de ‘repouso’
Na hora de dispor as peças, o ideal é iniciar pela extremidade rente a parede, usando-a de guia, especialmente a partir dos corredores. Espaçadores plásticos garantem o espaçamento correto entre as peças e são indispensáveis, especialmente para grandes formatos.
Os especialistas também destacam que é bastante importante respeitar o tempo de repouso do piso. O revestimento deve ficar parado de dois a três dias para que, então, o rejunte possa ser aplicado.
Argamassa deve ser a adequada
Escolher a argamassa correta pode fazer toda a diferença no projeto, especialmente quando se fala de revestimentos cerâmicos, que possuem uma grande variação de porosidades e também diferentes aderências. Existem argamassas específicas para ambientes internos e externos, por exemplo, e suas indicações devem sempre ser respeitadas.
ACI: indicada para ser aplicada apenas em cerâmicas, na área interna; ACII: mais aderente, é indicada para aplicação interna ou externa; ACIII: muito resistente, é indicada para todos os formatos, para paredes e pisos internos, externos e fachadas. Ainda existe uma argamassa específica para piso sobre piso.
O ideal é preparar material o suficiente para ser consumido em até duas horas, para que o produto não perca suas propriedades ao ficar exposto ao ar antes da aplicação.
Vale ressaltar que a aplicação da argamassa varia de acordo com o tamanho das peças. Para formatos menores do que 30 x 30 cm, a argamassa deve ser aplicada apenas no contrapiso. Para formatos maiores, por sua vez, deve-se aplicar tanto na superfície de assentamento, quanto no fundo da peça – como é o caso da linha Ágata, da Roca, com suas lâminas de 60 x 120 cm, ou da linha Seattle (90 x 90 cm), da Incepa.