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Qualquer intervenção no “quadrilátero Histórico’ de Ponta Grossa precisa ter acompanhamento das autoridades da área de segurança pública. Sem o envolvimento da polícia, nenhum projeto irá prosperar. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan) pretende incluir novos espaços públicos de lazer e convívio social. Um projeto de revitalização de fachadas também será proposto numa das regiões mais perigosas da cidade.

Delimitado pelas ruas Fernandes Pinheiro, Tenente Hinon Silva, 12 de Outubro e Benjamin Constant, a mais famosa figura geométrica de Ponta Grossa – o Quadrilátero Histórico – caminha na contramão da modernidade, concentra pontos de prostituição, bocas-de-fumo e crimes de toda a espécie. Os malandros promovem a circulação dinheiro falso, adulteram documentos, arrumam CNH sem a necessidade dos testes do Detran e distribuem abortivo. Casos de assaltos, brigas de gangues e espancamentos são constantes. Não é preciso dizer que no local são encontrados DVDs e CDs piratas, além de cigarros contrabandeados do Paraguai.

É importante citar que nem mesmo o monitoramento conseguir derrubar as estatísticas do crime nessa região que, no passado, foi ‘porta de entrada’ do progresso de Ponta Grossa. Por conta da ferrovia e da estação de trem (hoje chamada de Estação Saudade), neste ponto nasceu o comércio. Com o tempo essa região foi abandonada pelo poder público. Os comerciantes passaram a conviver, então, com o risco de assaltos e outros tipos de crimes.

É importante ressaltar que nos governos de Péricles de Mello e de Pedro Wosgrau alguns projetos de revitalização chagaram a ser esboçados. A Rua Fernandes Pinheiro (chamada de Rua da Estação) recebeu obras, no governo Wosgrau, mas ficaram pela metade. A proposta do Iplan é interessante. A questão é: será que vai deslanchar?

A Estação Saudade deixou de ser usada efetivamente. A Praça João Pessoa virou irregularmente o estacionamento do Shopping Popular (‘Paraguaizinho’). O Mercado Municipal, que também poderia ser alvo de movimentação nos arredores do ‘Quadrilátero’ está praticamente desativado. Esse vazio no entorno causa essa ocupação marginalizada que provoca a deterioração do espaço.

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