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Fim da emergência sanitária é uma decisão política

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A portaria de encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional da pandemia da covid-19, foi assinada nessa sexta-feira (22), pelo Governo Federal. Essa condição reconhecia a gravidade da pandemia e dava base para políticas e medidas de autoridades de saúde nos níveis federal, estadual e municipal.

O anúncio foi uma medida política, o que não é adequado, pois o assunto da pandemia é de saúde pública e as decisões devem ser tomadas com base em evidências. Além disso, essa decisão confunde a população e deixa um ar de que a pandemia acabou. Esse sentimento de despreocupação com o vírus pode levar a uma diminuição dos alertas a novas variantes, bem como a redução da adesão à vacinação

Para especialistas, a decisão é um pouco prematura, mas aceitável considerando os indicadores epidemiológicos. Quem é mais crítico à decisão, lembra que ainda é preciso superar a baixa procura pela terceira dose e pela vacinação de crianças, cujas hospitalizações aumentaram.

Apesar da boa taxa de vacinação e da tendência de queda no número de casos, de hospitalizações e de mortes por covid-19, especialistas preocupam-se com eventuais efeitos da extinção da emergência, que permitiu compras sem licitação e uso emergencial de imunizantes. Em relação às vacinas, o Ministério já pediu à Anvisa que mantenha a autorização de alguns produtos, como a Coronavac.

Os sinais de preocupação ainda existem. No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou mais 1.947 casos e 14 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não se referem à notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.429.318 casos e 42.838 óbitos pela doença.

Os 131 pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (54 em UTI e 77 em leitos clínicos/enfermaria). A Sesa informa a morte de mais 14 pacientes. São sete mulheres e sete homens com idades de 29 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre 23 de agosto de 2021 e 20 de abril de 2022. Os pacientes que foram a óbito residiam em Paranavaí (3), Ponta Grossa (2) e Maripá (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Marmeleiro, Maringá, Guaraniaçu, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Curitiba e Cascavel.

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