Editorial
Droga destruída significa vitória para a sociedade
Da Redação | 24 de novembro de 2021 - 01:38
Ao destruir mais de duas toneladas de entorpecentes, na manhã deste terça-feira (24), a Polícia Civil de Ponta Grossa, assim como outros organismos de segurança, reforça seu comprometimento com o importante trabalho de repressão ao tráfico de drogas. As famílias, os pais, os filhos, os netos, bem como toda a sociedade, entendem que essa atividade policial tem um peso gigantesco no enfrentamento ao crime e à violência.
O trabalho repressivo precisa ser especial, em Ponta Grossa, justamente pelas particularidades do Município. É a principal cidade de uma região com mais de 1 milhão de habitantes, é polo educacional e tem um dos mais parques industriais de todo o Estado. Soma-se a isso o grande entroncamento rodoviário. Rodovias como as BRs 373 e 376, além da PR-151, são grandes corredores de riquezas, mas são passagens também para o contrabando e drogas.
O tráfico de drogas acarreta sérios problemas de segurança, sociais e de saúde pública de difícil solução para os governantes. O mais triste é que grande parte dos envolvidos neste comércio ilícito são jovens que, na maioria das vezes, não vão sobreviver ao crime.
Antes restrito aos grandes centros, o problema, há tempos, atormenta o interior. Cidades antes tranquilas também são “loteadas” por traficantes, com disputas por pontos de venda de droga que levam a mortes e agressões.
O crescimento deste crime organizado pode ser medido pela mudança de perfil dos presidiários, que antes eram, na maioria, homicidas ou condenados por crimes contra o patrimônio. Hoje, grande parte população carcerária é de envolvidos no comércio ilegal de entorpecentes.
A droga incinerada ontem, segundo levantamento da Polícia Civil, é oriunda do tráfico doméstico. Isso significa que a maconha, cocaína, haxixe, ‘ecstasy’ e LSD destruídos, foram apreendidos em ações realizadas nos bairros da cidade. Significa também um duro golpe contra esses criminosos e muito mais tranquilidade às famílias.