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Fim da AMTT pode ser um erro de estratégia

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Enquanto as grandes cidades criam secretarias específicas para cuidar, reorganizar e planejar o sistema viário, buscando soluções imediatas aos problemas, Ponta Grossa resolveu extinguir a Autarquia Municipal de Trânsito. Não existe muita lógica nesta decisão quando se observa a necessidade de uma atenção mais pontual a este importante setor. Nos últimos anos, as principais soluções saíram desta pasta e não da área de planejamento.

O Projeto de Lei (PL) nº 195/2021, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado na tarde desta segunda-feira (22) pelos vereadores da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) - foram 13 votos favoráveis e cinco contrários. A proposta gerou amplo debate entre os parlamentares e também mobilizou servidores da ‘Autarquia’. A segunda discussão do projeto de lei será na próxima ‘Sessão Ordinária’, que acontecerá na quarta-feira (24).

A AMTT era responsável pela prestação dos serviços públicos de regulamentação de engenharia de tráfego; fiscalização do trânsito; exploração e fiscalização do estacionamento regulamentado; fiscalização do transporte coletivo; transporte escolar e táxis; assim como a administração dos Terminais Coletivos e Terminal Rodoviário Intermunicipal.

Por conta da complexidade dos serviços públicos desempenhadas pela AMTT, justificam a sua existência da entidade como autarquia municipal, com autonomia administrativa e financeira, merecendo sim, maior aporte financeiro para o desincumbir-se de suas funções, que não são poucas. Mas, este não foi o entendimento do Executivo e dos vereadores que aprovaram a extinção.

Tem que se esforçar muito para entender os objetivos do Executivo. Ao mesmo tempo da extinção da Autarquia, o pelotão de elite de Elizabeth Schmidt convenceu a Câmara a aprovar os projetos de lei 192/2021 e 193/2021. Com isso, foram criadas a Agência de Inovação e Desenvolvimento de Ponta Grossa (AID) e a Secretaria de Cultura. Ambas as propostas também fazem parte da ‘Reforma Administrativa’. 

A extinção da AMTT pode configurar o primeiro grande erro da administração municipal.

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