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Já são 500 mil mortes pela covid. E pode piorar

Imagem ilustrativa da imagem Já são 500 mil mortes pela covid. E pode piorar

A triste marca de 500 mil mortes foi superada no fim de semana, pelo Brasil. É uma tragédia social. São crianças órfãos de pais e mães; são pais que perderam seus filhos; são filhos que precisaram enterrar seus pais; são famílias inteiras destruídas pelo novo coronavírus. Este é um custo social que nunca será superado. O atual cenário não indica mudanças nos índices. Até pelo contrário: o agravamento da pandemia ainda tem muito espeço para crescer.

No sábado (19), mesmo dia em que o Brasil alcançou 500 mil mortes na pandemia, milhares de pessoas em todos os 26 Estados do Brasil, além do Distrito Federal, saíram em manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro.

A rejeição do presidente às restrições à covid-19, como medidas de distanciamento social e uso de máscaras, e sua promoção de tratamentos refutados, como a hidroxicloroquina, são em parte responsáveis pelo enorme número de mortes no país e pela lenta campanha de vacinação.

A situação é extremante "crítica" do Brasil. O ritmo lento de vacinação e o descontrole do vírus podem levar a uma possível terceira onda e um número ainda maior de mortos pelo vírus.

Em 24 horas foram 2.301 mortes e 82.288 novos casos confirmados, além de outros 1.199.101 sob acompanhamento. O número de casos registrados em todo o país chegou a 17,883 milhões. Desse total, 16,183 milhões de pessoas de recuperaram, o que equivale a 90,5% dos infectados. Mais de 1,199 milhão de pessoas seguem em acompanhamento pelas secretarias estaduais de Saúde.

O certo é que faltou uma coordenação nacional para enfrentar a doença – papel que deveria ter sido desempenhado pelo Ministério da Saúde. Nessa esteira, o governo federal transferiu o problema para o estado, que transferiu para o município. E o município para a população. 

Ponta Grossa tem mais de 1 mil mortos pela covid. São 16,5 mil casos ativos. Mesmo assim, o Município não adotou nenhuma postura firme no enfrentamento à doença, preferindo apenas prorrogar medidas que não se mostram eficazes.

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