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A pouca publicidade do megaempreendimento

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Uma reportagem investigativa do Portal aRede e Jornal da Manhã, publicada na edição desta quinta-feira (3), esmiúça um megaempreendimento de R$ 200 milhões (valores atualizados nesta sexta-feira), que deve nascer na região do Bairro Cará-Cará, no entorno do Distrito Industrial de Ponta Grossa.

Não se discute a imponência do projeto e nem os benefícios que ele poderá trazer à economia ponta-grossense quando efetivado. Chama a atenção o silêncio da Prefeitura e da Câmara na aprovação de um projeto de lei votado ano passado e que transformou áreas agrícolas em zonas comerciais, justamente para viabilizar Smart City Ponta Grossa. Tudo foi feito sem alarde.

O conceito consiste na construção de uma cidade sustentável, de forma a ter tudo próximo, para evitar deslocamentos maiores: residências, instituições de ensino, pontos comerciais, empresas, indústrias de baixo impacto ambiental, hospital, entre outros. Assim, será possível estudar, trabalhar e viver próximo onde mora. Tudo isso numa área de quatro milhões de metros quadrados.

A intenção é construir um bairro planejado com uma visão diferente de loteamento, pautado pela máxima mobilidade urbana, segurança pública, sustentabilidade em consonância com o meio ambiente, fortalecendo a economia local em áreas específicas para a instalação de centros comerciais, centros empresariais, agregando comodidade e lazer aos moradores, reduzindo os custos de transporte.

Outro detalhe apurado pelo Portal aRede e JM chama a atenção: dois grandes investimentos deverão sobrevalorizar e contribuir para viabilizar o empreendimento ‘Smart City Ponta Grossa’. Um deles é questão de tempo para ser executado, o Contorno Norte da cidade, que irá desviar o fluxo ‘pesado’ do trecho urbano da cidade; e o outro é a escolha de Ponta Grossa para receber a Escola de Sargentos das Armas (ESA) do Exército Brasileiro – o município disputa para sediar a ESA especialmente com o município gaúcho de Santa Maria. No momento ainda não há a certeza do local da instalação. Somados esses dois investimentos, o aporte seria superior a R$ 2,1 bilhões.

A proposta é ambiciosa. A população espera que este projeto gere emprego, renda, qualidade de vida e contribua significativamente para o desenvolvimento socioeconômico do Município.

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