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O transporte público deve ir além das leis

Imagem ilustrativa da imagem O transporte público deve ir além das leis

O interesse em propor uma nova modelagem para a concessão do transporte público, em Ponta Grossa, deve ir além das paredes da Prefeitura. Por se tratar de um tema relevante, de grande interesse público, em especial dos usuários de ônibus, a discussão não pode ficar restrita ao Palácio da Ronda. É preciso canalizar o debate para a Câmara de Vereadores, aos sindicatos, clubes de serviços e entidades representativas. Levando a discussão às associações de moradores, a população poderá ter voz para sugerir e apontar questionamentos.

Nesta terça-feira (1º), a Prefeitura publicou, em Diário Oficial, a constituição da ‘Comissão Especial de Estudos e Projetos de Transporte Coletivo’. O grupo pretende realizar audiências públicas, consultas públicas, obter dados, subsídios, informações, sugestões e propostas, a fim de moldar o novo sistema de transporte público coletivo de Ponta Grossa. A nova concessão deve iniciar em 2023.

É importante que este grupo conheça o transporte em sua essência. Percorrer os terminais e utilizar os ônibus são duas importantes sugestões para melhor analisar o sistema, identificado virtudes e defeitos. As reclamações pontuais são, no momento, tarifa muito cara, superlotação, atrasos constantes e número de ônibus insuficiente para atender todas as regiões da cidade.

Na nova proposta de concessão, se torna imprescindível o sistema 100% integrado. Para implementá-la, a comissão deve procurar conhecer outros modelos de transporte público. A Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba (RIT), por exemplo, permite ao usuário a utilização de mais de uma linha de ônibus com o pagamento de apenas uma tarifa. O processo de integração ocorre a partir de terminais de integração onde o cidadão pode desembarcar de uma linha e embarcar em qualquer outra dentro daquele espaço sem um novo pagamento. Assim, o usuário pode compor o seu próprio trajeto para se deslocar por diversos bairros de Curitiba.

Recentemente, o transporte público de Ponta Grossa enfrentou uma crise, com atraso de salários e 100% dos ônibus parados. Houve indenização da PMPG para a VCG e amplo debate na sociedade. Além disso, a situação também foi acompanhada pela Justiça.

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