Editorial
PG faz o dever de casa para conseguir a ESA
Da Redação | 19 de maio de 2021 - 02:32
Ponta Grossa recebe nesta quarta-feira (19), a cúpula do
Exército Brasileiro para avançar nas tratativas sobre a implantação da Escola
de Sargentos das Armas (ESA), no Município. É oportuno, agora, que as
lideranças políticas e empresariais da cidade também se manifestem em apoio ao
Executivo. O investimento é superior a R$ 1 bilhão e vai fazer uma diferença
enorme à economia, gerando emprego e renda à população. O Governo do Estado é
um importante aliado neste projeto.
É uma via de mão dupla. Para o Exército também é muito
importante, pois vai incorporar ao seu patrimônio um terreno de cerca de 50
quilômetros quadrados, uma área estratégica, boa para construir. E Ponta Grossa
será a grande beneficiada, vai ganhar visibilidade, porque a implantação de uma
escola das Forças Armadas, ela traz reconhecimento ao município e ao Estado,
nacional e internacionalmente. As pessoas identificam a cidade como aquela que
conta com uma Escola de Sargentos.
Os benefícios vão muito além. Também vai mexer com a cadeia
turística, movimentando aeroporto, rodoviária, o fluxo de hotéis e pousadas.
Mais de 10 mil pessoas devem vir para cidade, gerando um grande movimento no
município. A ESA vai formar 2,5 mil sargentos por ano. Quando começar a
funcionar, as famílias desses alunos virão para cá, além dos professores e do
contingente militar que vão trabalhar na instituição.
Não é pouca gente. A estimativa é de até 10 mil pessoas
atuando para fazer com que a escola funcione da melhor maneira. Serão criados
hospitais, uma Vila Militar, construídas salas de aula, área esportiva, os
campos de instrução. Terá todo um fluxo para abrigar as estruturas do Exército.
Ponta Grossa é uma cidade que tem crescido muito e é
bastante competitiva. É a que recebe o maior número de empresas que vêm se
instalando no Paraná. Com a Escola de Sargentos, é mais um grande investimento
que vai agregar valor para o Estado e para o município, que também está em uma
ótima localização. Além de emprego e renda, a unidade vai gerar muito movimento
na cidade, dentro do fluxo da estrutura do Exército, que tem muitas
organizações militares nessa região. A ESA viria em um momento que o Exército
investe bastante no Estado em função da Tríplice Fronteira. Para Ponta Grossa, será
um grande ganho.