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Quem vai solucionar a greve no transporte?

Imagem ilustrativa da imagem Quem vai solucionar a greve no transporte?

Ponta Grossa enfrenta um momento turbulento por conta da crise no transporte público. A greve completa um mês, apenas 50% dos ônibus estão em circulação, os funcionários da concessionária continuam sem receber salários e a cidade é o epicentro do contágio do novo coronavírus. E todos esses problemas poderão se agravar com o retorno das aulas presenciais, na próxima segunda-feira (6), e o inverno.

A Prefeitura de Ponta Grossa reafirma que está acompanhando a situação e realizando, sempre que possível, ajustes para adequar o sistema à demanda. Ainda sobre o caso, a Prefeitura ressalta que os ônibus disponibilizados hoje atendem a uma determinação da justiça que prevê o retorno de 50% da frota durante a greve dos trabalhadores da concessionária. Sendo assim, o Município aguarda a definição entre as partes envolvidas para a retomada integral da frota e, dessa forma, o restabelecimento da normalidade das operações do transporte coletivo na cidade.

Os entendimentos não avançam. Como se trata de uma questão trabalhista entre empresa e funcionários, o entendimento da Procuradoria da Prefeitura é que não cabe responsabilidade ao Município do pagamento dos funcionários da concessionária. O Executivo entende que o serviço é essencial, mas conforme o contrato de concessão, é impedido de subsidiar o sistema e este custo deve ser arcado pela empresa. Diante dos impasses, o Município tem se colocado à disposição da Justiça dando todos os esclarecimentos solicitados e cumprindo todas as ordens judiciais.

A greve no transporte público de Ponta Grossa, entre tantas outras revelações, mostra o enfraquecimento da atividade sindical. O Sintropas colocou a VCG na Justiça, mas foram os funcionários que fecharam os terminais por dois dias consecutivos, pela manhã e início da noite, para exigir seus direitos. É preciso ter respeito pelos direitos dos trabalhadores. O usuário de ônibus igualmente espera uma solução. Pegar transporte superlotado, em época ajuda da pandemia, é flertar com a covid.

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