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População de PG não pode ser penalizada

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A crise financeira da Viação Campos Gerais, as mobilizações do Sintropas e este desacordo comercial entre a Prefeitura e a concessionária de ônibus, são situações que não podem ficar acima dos interesses da população, em especial dos usuários de ônibus.

O cidadão está sendo penalizado. Isso é fato. A frota operacionalizada com o limite de 50% o expõe há diferentes tipos de riscos. O principal (e o mais temível) é a covid-19. Os ônibus trafegam entulhados, o que potencializa a propagação desse vírus mortal.

Toda esta crise atinge diferentes segmentos. O atual impasse em que o transporte público de Ponta Grossa se encontra, com o sistema de ônibus operando em 50% de sua capacidade, tem gerado preocupação aos comerciantes do município. O temor principal dos lojistas é que com as lotações dos ônibus verificadas ao longo de um mês, o nível de casos de covid volte a subir.

O Núcleo do Comércio da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) tem manifestado constante preocupação desde que o impasse no sistema de transporte público da cidade iniciou, e além de uma eventual volta da elevação de contaminações, os lojistas ponta-grossenses temem que uma nova crise seja acompanhada de medidas restritivas ao setor, como ocorreu no mês de março.

A VCG reconhece o direito à livre manifestação dos seus colaboradores diante da situação gravíssima e embora haja uma decisão da Justiça, a situação financeira da empresa não se altera. O momento é extremamente grave, delicado e sensível, sobretudo porque o transporte coletivo interfere na dinâmica de toda a sociedade, prejudica substancialmente o comércio, indústria e serviços, além de intervir diretamente na vida das pessoas. Estas, por sua vez, são as mais prejudicadas em face ao cenário imposto na nossa cidade e que fatalmente se agravará diante de uma paralisação total.

Ontem, no fim da tarde, a Justiça do Trabalho de Ponta Grossa ordenou o bloqueio dos bens da VCG para sequestrar o montante de R$ 2,2 milhões com intuito de efetuar o pagamento dos salários atrasados dos colaboradores da empresa do transporte coletivo. Soma-se a este evento, a decisão de os funcionários interditarem por três horas os terminais do Centro, Oficinas, Uvaranas e Nova Rússia. 

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