Editorial
Importantes razões para o Exército transferir a ESA para PG
Da Redação | 13 de abril de 2021 - 04:45
A prefeita Elizabeth Schmidt conduz com maestria as
tratativas com o Exército Brasileiro para a implantação da Escola de Sargentos
do Exército (ESA), em Ponta Grossa. A chefe do Executivo empenha-se, desde o
início do seu governo, em conseguir essa unidade militar que poderá reverter
num investimento superior a R$ 1 bi, para o Município. Ela tem o apoio do alto
comando do Exército ponta-grossense.
Este será o principal assunto na cidade, nesta terça-feira
(13). Elizabeth recebe uma comitiva do Exército Brasileiro designada para
avaliar a estrutura da cidade e discutir a possibilidade de implantação da
Escola de Sargentos das Armas (ESA) no Município. Entre os integrantes da
Comitiva do Exército Brasileiro estarão o General de Brigada Paulo Alípio
Branco Valença - Diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA) do
Exército Brasileiro - um corpo de engenheiros, além de representantes da
5ª Divisão de Exército e da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada.
Ponta Grossa disputa a ESA com outras duas ou três cidades
brasileiras e dificilmente vai perder a escola. Tem ótima infraestrutura
urbana, excelentes rodovias, aeroporto funcional e estrategicamente está bem
localizada. Soma-se a isso o fato de o Município possuir importantes unidades
militares, como, por exemplo, o 3º Regimento de Carros de Combate (3º RCC).
Outra questão a der destacada – e que é extremamente favorável à conquista da
ESA, é que a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada está elaborando o projeto de
construção da Nova Brigada no “Forte Sant’Ana”. A proposta inclui a construção
de seis organizações militares: Comando da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada,
Esquadrão de Comando da Brigada, 25º Pelotão de Polícia do Exército Mecanizado,
Órgão de Inteligência, 5ª Companhia de Comunicações Blindada, a Base de
Administração, um clube social militar e hotel de trânsito.
Segundo fontes ligadas ao Exército Brasileiro, a ESA terá um
impacto direto no município e no próprio Exército. A escola atende 2,4mil alunos por
ano e este número poderá ser dobrado. O número de formandos, ao ano, é superior
a mil. Importante destacar que esses alunos vêm estudar e trarão seus
familiares para o Município. O empreendimento militar pode significar R$ 1,2
bilhão em investimentos.