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Festa ilegal se combate com punição rigorosa

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Se a fiscalização não for aumentada e se o rigor da punição não aumentar, as festas clandestinas continuarão a ocorrer em Ponta Grossa. A tese é: burla-se a lei porque se aposta que os ‘braços’ das forças de segurança não chegarão aos eventos clandestinos. E que os promove, não está muito preocupado com o valor da multa.

São os frequentadores dessas festas clandestinas os principais responsáveis pela propagação do novo coronavírus. Primeiro infectam o motorista do aplicativo ou responsável pela carona. Depois contaminam os próprios frequentadores da festa. De volta para casa, espalham o vírus por todos os cômodos, infestando a casa e seus familiares.

No fim de semana, os organismos policiais de Ponta Grossa acabaram com a farra de pelo menos 23 pessoas que participavam de uma festa clandestina na virada de sábado para domingo, no bairro Cará-Cará. Os 20 adultos foram encaminhados à 1.ª Companhia da PM para o termo circunstanciado. Outros três adolescentes foram submetidos a procedimento especial na 13.ª SDP.

A 'balada da morte', como os policiais identificaram a festinha, estava acontecendo numa casa que costumeiramente é alugada pelo proprietário para realização de eventos. Havia muita bebida no local. Também foi achado droga na operação. As autoridades policiais da cidade vão tratar deste caso com base nos decretos de medidas restritivas vigentes em Ponta Grossa. Um deles é o toque de recolher.

Decretos restritivos são importantes, mas a punição é muito branda. Quem ceder o imóvel para a realização de festas, na pandemia, deveria perdê-lo automaticamente, sem burocracia ou ação judicial. O dono e os frequentadores, além das sanções legais, deveriam prestar serviços comunitários em hospitais e postos de saúde, por dois ou três anos. A Prefeitura e a Câmara de Vereadores deveriam avançar nesta proposta.

A boa notícia é que o Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde aponta queda nos índices pela quarta semana consecutiva, desde o começo de março. É a primeira vez em um mês que os casos estão distantes de 30 mil por semana. O balanço considera os dias das confirmações, não a divulgação. Restrições adotadas pelo Governo do Estado e as prefeituras foram cruciais para conter o vírus.

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